quinta-feira, 24 de março de 2011

Novos números de celulares poderão ser iniciados com o dígito 5 em São Paulo // Clique aqui e Baixe o Jornal Ícone em pdf - Ed. nº 180

 A partir de 4 de abril de 2011, as operadoras de telefonia móvel na região metropolitana de São Paulo poderão comercializar novas linhas com prefixos iniciados pelo dígito 5.
A medida tem como finalidade aumentar a capacidade de numeração da telefonia móvel nessa região com o acréscimo de 6,9 milhões de novos números ao serviço móvel na área 11.
  Atualmente, a capacidade de numeração do serviço móvel nessa região é de 37 milhões. Com a adição dos prefixos iniciados pelo dígito 5, essa capacidade aumentará para 43,9 milhões. Em janeiro de 2011, a área 11 possuía mais de 28 mihões de assinantes na telefonia móvel.
  A série 5XXX-XXXX é hoje adotada para telefones fixos e será compartilhada com telefones móveis. Quando realizada uma chamada para um celular dessa série, as operadoras deverão informar se é uma ligação para telefone móvel por meio da mensagem "chamada para celular".
  Esse compartilhamento perdurará até que seja implementada a ampliação em um dígito no número dos telefones celulares, prevista para acontecer até o final de 2012.

Fonte: Anatel

sábado, 5 de março de 2011

Jornal Ícone - Tendência: O futuro dos leitores eletrônicos

Leitores e tablets





 Pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, divulgaram uma "revisão crítica" dos últimos desenvolvimentos tecnológicos no campo dos leitores eletrônicos.
 Esta nova categoria de gadgets, ainda sem uma personalidade totalmente definida, inclui sucessos de venda como o Kindle, assim como uma procissão de "similares e assemelhados".
 Outros, os chamados tablets, como o iPad, afirmam ser também leitores eletrônicos. Mas, o que cada um faz de melhor, e o que todos farão no futuro, ainda é uma questão em aberto.
 Os leitores eletrônicos são os primeiros filhos da chamada eletrônica orgânica, constituída por circuitos eletrônicos impressos sobre plásticos e que promete, entre outros avanços, equipamentos totalmente flexíveis, como telas de enrolar.

Futuro tecnológico

 Mais do que uma revisão técnica, contudo, o artigo contém previsões sobre o futuro tecnológico desses dispositivos e os nichos de mercado que eles deverão ocupar.
 O principal autor das previsões é ninguém menos do que Jason Heikenfeld, um cientista na área de microfluídica e autor de alguns dos mais significativos avanços recentes na área das telas e monitores baseadas na eletrônica orgânica:
 Tecnologia microfluídica revoluciona telas e monitores
Livros eletrônicos atingem qualidade de papel impresso
Surge nova geração de telas digitais baseada em elementos de terras raras
 A seguir, os pesquisadores listam os avanços mais importantes que os consumidores podem esperar no campo dos dispositivos de leitura eletrônica e papéis eletrônicos em um horizonte que vai do final de 2011 até daqui a 20 anos.

Já em uso, mas com melhoramentos iminentes




 O que os pesquisadores chamam de etiqueta eletrônica não é um substituto avançado dos códigos de barras, mas pequenas telas atualizáveis à distância, que praticamente só consomem energia quando estão sendo atualizadas.
 Atualmente, é preciso que funcionários rotulem os produtos nas prateleiras, seja para atualizar seus preços, seja para identificar novos produtos.
 Imagine a economia de custos se todas essas etiquetas pudessem ser atualizadas em poucos segundos, de forma centralizada.
 Isso permitirá também a realização de promoções por horário, focando públicos diferentes que vão às compras em momentos diferentes do dia ou da noite.

No mercado dentro de um ano

 Leitores eletrônicos com telas coloridas não deverão demorar. [Imagem: Univ.Cincinnati]Leitores eletrônicos, como o Kindle, com telas coloridas.

 Mas, segundo Heikenfeld, será uma cor apagada quando comparada com o que os consumidores estão acostumados, por exemplo, em um iPad.
 Embora o próprio iPad seja vendido como um leitor de livros eletrônicos, especialistas afirmam que o brilho excessivo é cansativo - por isso a Amazon escolheu uma tecnologia que permite melhor contraste e praticamente sem brilho.
 Mas os pesquisadores vão continuar a trabalhar rumo à próxima geração de cores mais vivas também para os leitores eletrônicos, assim como no aumento de sua velocidade, eventualmente até alcançar a navegação na web e vídeos em dispositivos como o Kindle.
 Na verdade, o objetivo de longo prazo dos pesquisadores da área parece ser fornecer telas para um iPad, mas consumindo uma fração da energia usada pela tela atual.

Os avanços vão chegar também aos brinquedos.

 Fazendo a alegria das crianças há décadas, um brinquedo permite que se desenhe em uma tela inúmeras vezes - para apagar o desenho, basta girar um botão.
 A eletrônica orgânica vai permitir o uso de uma tela de resolução muito mais elevada, garantindo desenhos com qualidade de nível profissional, que serão totalmente apagados eletronicamente.
 A mesma tecnologia permitirá que vitrines transparentes tornem-se cartazes para veiculação de anúncios em lojas.

Chegando dentro de dois anos

 Leitores eletrônicos com baixo consumo de energia e capazes de mostrar vídeos em cores.
 "As cores desta primeira geração de baixa potência e alta funcionalidade não serão tão brilhantes quanto as que você obtém hoje no LCD, mas que consomem energia demais," alerta Heikenfeld.
 Ele estima um brilho equivalente a um terço do que se obtém hoje no iPad, mas consumindo uma fração da energia.

Chegando no prazo de três a cinco anos

 Os aparelhos poderão mudar de cor automaticamente, assumindo a cor da sua roupa ou do móvel sobre o qual forem colocados. [Imagem: Univ.Cincinnati]

Aparelhos eletrônicos cujos invólucros plásticos - o próprio corpo do aparelho - poderão mudar de cor ou mostrar diferentes padrões.
 Em outras palavras, você será capaz de mudar a cor do seu celular, alterando entre um cinza discreto para o horário de trabalho e algo mais chamativo, dependendo das suas atividades sociais.
 Os aparelhos poderão até mesmo mudar de cor automaticamente, assumindo a cor da sua roupa ou do móvel sobre o qual forem colocados.
 Outdoors brilhantes, visíveis de dia e à noite, e com resolução muito superior aos atuais de LEDs, já presentes principalmente em estádios e eventos culturais.
 "Nós já temos a tecnologia que permitirá que estes outdoors digitais operem simplesmente refletindo a luz do ambiente, como se fossem cartazes impressos convencionais. Isso significa baixo consumo de energia e boa visibilidade mesmo sob luz solar intensa," garante o pesquisador.
 Telas de dobrar e de enrolar. A primeira geração deverá ser em preto e branco, mas telas de enrolar coloridas virão logo em seguida.
 Na verdade, protótipos ainda sem funcionalidade total já estão no mercado, lançados pela Polymer Vision, da Holanda - veja Telas flexíveis e enroláveis chegam ao mercado.

Dentro de 10 a 20 anos

 Leitores eletrônicos coloridos com a mesma qualidade das revistas impressas, visíveis sob luz solar intensa, mas com baixo consumo de energia. "Pense neles como iPads ou Kindles 'verdes'," disse Heikenfeld.

Folhas eletrônicas para substituir as folhas de papel.

 Serão dispositivos virtualmente indestrutíveis, ultrafinos e enroláveis como uma folha de papel comum.
 Deverão ser totalmente coloridos e interativos, e recarregarão continuamente pela luz do ambiente ou pela luz solar direta.
 Usarão apenas conexões sem fios - sem aberturas externas, resistirão a chuvas e trovoadas, podendo até mesmo ser lavados.
do Site InovaçãoTecnológica

Jornal Ícone - Novo chip brasileiro


Após passarem pela Unicamp e CTI, pesquisadores da UFMS desenvolvem primeiro processador do Mato Grosso do Sul, que apresenta tecnologia inédita e alternativa para redução do tamanho dos processadores (divulgação)

Elton Alisson

Ag. Fapesp – Pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica e da Faculdade de Computação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) começaram a ingressar em uma área até então dominada no Brasil por cientistas situados nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.
No início de janeiro eles concluíram o desenvolvimento do primeiro chip (circuito integrado) projetado e implementado no Mato Grosso do Sul.
Voltado para utilização em qualquer aparelho eletrônico, como computadores, celulares e tocadores de música digitais, o dispositivo apresenta uma tecnologia inédita no mercado de equipamentos eletroeletrônicos.
Enquanto os chips atuais possuem dois níveis lógicos de tensão elétrica, que convertem os sinais analógicos da energia recebida diretamente de uma tomada convencional em sinais digitais, o novo dispositivo é um conversor analógico digital que trabalha com múltiplos níveis lógicos. Em função disso, é bem menor e pode agregar mais funcionalidades do que um chip convencional.
“Essa tecnologia pode ser uma alternativa para a redução do tamanho e para a agregação de mais funcionalidades pelos chips, que são duas das principais tendências na indústria de microeletrônica hoje”, disse Ricardo Ribeiro dos Santos, professor da Faculdade de Computação da UFMS, à Agência FAPESP.
Para desenvolver o novo dispositivo, pesquisadores da UFMS começaram a vir nos últimos anos para universidades e instituições de pesquisa em São Paulo, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), para cursar doutorado e realizar treinamento em microeletrônica e em projetos de chips.
Após ganhar experiência na área, iniciaram o projeto do desenvolvimento do dispositivo no Centro de Tecnologia de Eletrônica e Informática (CTEI) do Mato Grosso do Sul, que conta com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect). Mas, como o Brasil ainda não possui uma fábrica de chips que domine a tecnologia de produção de transistores com 350 nanômetros (bilionésima parte do metro), ao terminar de projetar o dispositivo, os pesquisadores decidiram encaminhá-lo para a França para ser fabricado pela empresa Circuits Multi-Projets (CMP), que realiza a prototipagem e produz processadores em pequena quantidade.
No início de janeiro, a empresa francesa enviou para os pesquisadores um lote com oito unidades do dispositivo, que estão sendo testados no CTEI.
“A proposta com esse primeiro processador está mais focada em demonstrar a viabilidade de se desenvolver um conversor analógico digital que atue em múltiplos níveis. Mas temos uma leva de outros chips que pretendemos prototipar baseados na tecnologia de lógica de múltiplos níveis”, disse Santos.
De acordo com o pesquisador, essa tecnologia, originada na década de 1960, ainda não é muito pesquisada no Brasil e até hoje não conseguiu emplacar no mercado de eletroeletrônicos uma vez que os circuitos eletrônicos baseados em lógica binária, adotados pelos fabricantes de equipamentos, funcionaram muito bem até recentemente.
Mas, nos últimos dez anos, começou a se verificar que a lógica binária apresenta limitações para miniaturizar os circuitos eletrônicos digitais, incluindo os processadores, que têm a demanda de se tornar cada vez mais ínfimos e imperceptíveis nos aparelhos eletrônicos.
“Os pesquisadores que atuam nessa área passaram a olhar para várias alternativas para atingir esse objetivo, como outros tipos de materiais em vez do silício ou para outras áreas, como a física quântica. A lógica de multiníveis seria outra via para projetar chips cada vez mais menores e com diversas funções”, afirmou Santos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Jornal Ícone - Anatel - Proposta sobre novo Aice entra em consulta pública hoje

A proposta de revisão do Regulamento do Acesso Individual Classe Especial (Aice) do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) estará disponível para contribuições da sociedade por meio da Consulta Pública nº 11, a partir das 14h de hoje. A proposta permanecerá no Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (Sacp) até o próximo dia 1º de abril. Também serão realizadas audiências públicas sobre o assunto em Salvador e Brasília, em datas a serem posteriormente divulgadas.
A iniciativa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem como finalidade possibilitar a oferta de telefones com a assinatura mensal de aproximadamente R$ 9,50 (sem impostos) para a população de baixa renda. Entre as alterações propostas na revisão, está a adoção do programa Bolsa Família como critério de elegibilidade da população atendida. A proposta da Anatel deve beneficiar cerca de 13 milhões de famílias. Atualmente, o Aice possui cerca de 184 mil assinantes.
A Agência sugere outros aperfeiçoamentos para tornar o Aice mais atrativo:
- franquia de 90 minutos para chamadas locais entre telefones fixos;
- modulação horária igual à da classe residencial: a modulação permitirá ligações com valor fixo por chamada, de segunda a sexta-feira (da 0h às 6h), aos sábados (da 0h às 6h e das 14h às 24h) e aos domingos e feriados nacionais (da 0h às 24h);
- redução do prazo de instalação de 30 para sete dias;
- adoção das mesmas metas de qualidade do plano básico da classe residencial;
- forma de pagamento pós-paga e, opcionalmente, a critério da concessionária, pré-paga ou uma conjugação pós e pré-pagas.
Assim, o valor de assinatura do Aice proposto é 45% menor que o do Aice vigente, sem considerar a franquia de 90 (noventa) minutos e a modulação horária.


Plano                            Com tributos          Sem tributos

Básico residencial          R$ 40,24                R$ 28,72
Aice atual                         R$ 24,14                R$ 17,23
Aice proposto                  R$ 13,31                R$ 9,50


Na tabela abaixo é possível comparar os valores do plano atual e do proposto, para uma cesta de serviços com 90 minutos de chamadas locais. O Aice proposto gera economia superior a 66% para os usuários.

Cesta com 90 minutos locais (valor estimado, sem modulação horária, com impostos)

Aice atual                      R$ 39,14
Aice proposto               R$ 13,31

As concessionárias deverão ainda criar um plano alternativo de serviços com características iguais ou mais vantajosas em relação ao Aice atualmente em vigor, como opção para migração dos atuais assinantes que não são beneficiários do Bolsa Família.
O Aice foi criado com a finalidade de universalizar progressivamente o acesso individualizado por meio de condições específicas para oferta, utilização, aplicação de tarifas, forma de pagamento, tratamento das chamadas, qualidade e função social.
Serão também consideradas as manifestações para a Consulta Pública nº 11 encaminhadas por carta, fax ou correspondência eletrônica recebidas até as 18 horas do dia 30 de março de 2011, para: 
Agência Nacional de Telecomunicações - Superintendência de Serviços Públicos (SPB)
Consulta Pública n°11, de 1° de março de 2011
Proposta de Revisão do Regulamento do Acesso Individual Classe Especial - AICE do Serviço Telefônico Fixo Comutado
Setor de Autarquias Sul (SAUS), Quadra 6, Bloco F, Térreo - Biblioteca - CEP: 70.070-940 - Brasília - DF
Fax: (61) 2312-2002
e-mail:
biblioteca@anatel.gov.br
As manifestações recebidas merecerão exame pela Anatel e permanecerão à disposição do público na Biblioteca da Agência.

Agência publica alterações em planos de canais

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou hoje, 2, no Diário Oficial da União (DOU), os anexos com as alterações no Plano de Referência para Distribuição de Canais do Serviço de Radiodifusão Comunitária (PRRadCom), em 12 estados, e no Plano Básico de Distribuição de Canais de Radiodifusão Sonora em Onda Média (PBOM), em seis estados.

Audiências debatem liberdade tarifária em longa  distância internacional

A Anatel realiza nos próximos dias 15 de março, em São Paulo, e 18 de março, em Brasília, audiências públicas com o objetivo de discutir com a sociedade a proposta de norma para implantação e acompanhamento de regime de liberdade tarifária no Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado ao uso público em geral (STFC), na modalidade Longa Distância Internacional, prestado em regime público. O tema é objeto da Consulta Pública nº 4, de 24 de janeiro de 2011. O aviso de audiência foi publicado na edição de 1º/março do Diário Oficial da União (DOU).
A Consulta Pública nº 4 propõe que a liberdade tarifária das chamadas internacionais poderá ser implementada a partir de 1º de janeiro de 2016. No entanto, haverá uma fase de transição entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2015, em que a concessionária deverá encaminhar à Anatel as propostas de estruturas tarifárias a fim de comprovar que estas se encontram em conformidade com a norma. A medida visa preservar, no mínimo, as condições atuais de preço.
A Agência entende que o mercado de telefonia fixa de longa distância internacional é competitivo o suficiente para iniciar a implantação de um regime de liberdade tarifária neste tipo de chamadas, conforme permitido pela Lei n.° 9.472/1997. Entre os benefícios esperados, está a possibilidade de a concessionária oferecer preços melhores nestas chamadas por meio da oferta de planos de serviço mais flexíveis, de acordo com a demanda de mercado. Dessa forma, propicia-se um aumento no grau de competitividade entre as empresas que oferecem esse serviço.
A proposta de liberdade tarifária não atinge as chamadas telefônicas locais, nem de longa distância nacional (interurbanos) para as quais permanece o regime de controle tarifário atual.
As contribuições para a Consulta Pública nº4 deverão ser fundamentadas, devidamente identificadas e encaminhadas por meio de formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (Sacp) até o dia 25 de março de 2011.
O texto completo do Anexo e a documentação relativa ao objeto da Audiência Pública estarão disponíveis na Biblioteca da Anatel e na página da Agência na Internet (http://www.anatel.gov.br/), a partir das 14 horas de hoje.

Regulamento da telefonia fixa

A Anatel realiza hoje, 2/03, no Rio de Janeiro, audiência pública com o objetivo de discutir com a sociedade sua proposta de revisão do Regulamento do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), objeto da Consulta Pública nº 51. A audiência será realizada no auditório do Banco Central do Brasil (Av. Presidente Vargas, n.º 730 - 24º andar, CentroRio de Janeiro/RJ).
A Consulta Pública nº 51 está disponível no portal da Agência para apreciação e manifestações, por meio do formulário eletrônico no Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (Sacp) até dia 21 de março de 2011.