sexta-feira, 31 de maio de 2013

Jornal Ícone - Ed. nº 207 - Maio de 2013

















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Jornal Ícone 207: 'Muitos anos de vida', com qualidade de vida!




Carlos Dei

Não tive a cultura de festejar aniversários na minha família inicial, nem o meu, nem dos irmãos, nem dos meus pais. Me lembro de uma única vez em que foi feita uma festa de aniversário para a minha mãe. Bem merecida, por tudo que ela fazia por todos nós em casa, em suas tantas jornadas de trabalhos domésticos, de mãe, de esposa, etc. Passou-se o tempo.
Já quando estudante universitário, uma namorada decidiu fazer uma festa surpresa para o meu aniversário. Achei maravilhoso. Mas, como era uma época difícil, de durezas e carências, onde eu morava, estava habituado a compartilhar com os colegas e amigos de moradia estudantil. Na hora dos parabéns, disse a ela que os convidaria para a festa. A namorada não concordou de início, cedendo depois.
Confesso que foi um desastre para ela, que queria uma festa mais intimista e apareceu aquele batalhão de “carentes/anarquistas”, quebrando todos os protocolos sociais a que ela estava acostumada. Mas, eram a minha família naquele momento. Como deixá-los de fora?
Tempos depois me acostumei a receber os amigos, seja em casa ou em algum barzinho ou restaurante, com música ao vivo, etc, para festejar o aniversário. Agora, caso não façamos um encontro ou uma festa física, ainda assim temos a possibilidade virtual, as redes sociais em que recebemos também tantas palavras bonitas, que tocam nosso coração. Temos os filhos que sempre nos dão aquele alô caloroso e especial, aquele abraço, a esposa que está ali juntinho nos dando aquele estímulo de vida e temos também a vontade, a gana de viver, e sentir que “mais um ano de vida” sempre é mais um motivo de renovação de energias, de sonhos de caminhada.
Então, sendo assim, quero: homenagear a minha mãe (já falecida), homenageando todas as mães que existem no mundo; Me parabenizar pelo meu aniversário e parabenizar a todos os aniversariantes do mês, repartir nossos bolos (fictícios), que sejam nacos de nossas energias emanadas, torcendo para que compreendamos os avanços tecnológicos, da ciência e consigamos transformá-los sempre em ferramentas de utilidade para a vida e benefício da humanidade.

Jornal Ícone ed. 207: Circuito Operacional, o DNA dos Aparelhos Eletrônicos



Waldyr Souto Maior

(Aguarde atualização)
    
Os Amplificadores Operacionais que foram desenvolvidos para ser a base principal dos computadores são hoje largamente usados em inúmeros circuitos analógicos e digitais que fazem parte dos diversos aparelhos eletrônicos domésticos.
     O nome “Operacional” surge daí, pois esses amplificadores seriam as células dos circuitos que fariam operações matemáticas. Entretanto, apesar do computador formado por operacionais ter existido, o desenvolvimento de circuitos básicos puramente digitais como, portas lógicas e flip-flops, abriu caminho para o surgimento de circuitos mais complexos como; Memórias e Microprocessadores integrados, que passaram a ser a base para os computadores digitais.
     Os computadores analógicos não vingaram, mas, os amplificadores operacionais, devido a sua fantástica versatilidade, encontraram uma larga aplicação em diversas áreas da eletrônica, tanto analógicas quanto digital como: TV, Mesas de Som, Minisystem, DVD, Fornos de Microondas, etc. e sem perder lugar nos modernos computadores digitais de hoje.
     Primeiramente, eles foram apresentados em pequenos integrados com 8 e 14 pinos, ocasião em que esses circuitos se tornaram muito populares, pois, faziam parte de uma infinidade de projetos industriais e domésticos, devido também ao seu baixo custo.
    Hoje em dia, os operacionais são quase invisíveis, pois residem em grande quantidade no interior de complexos integrados SMD’s com variados tamanhos e invólucros.
     Neste artigo, apresentarei o amplificador operacional na sua forma mais básica para que os leitores possam conhecer a essência do seu funcionamento.
     O amplificador operacional é muito simples, pois, se resume num elemento com 3 terminais, na sua versão mais básica. Veja a figura 1.



     Um sinal ou tensão aplicada na entrada não inversora, aparece na saída sem inversão e, aplicada na entrada inversora, aparece na saída invertida.
     Na maioria das suas funções, o amplificador operacional pode ser alimentado por uma fonte simétrica, com valores que podem variar entre 5 e 15 volts. Veja a figura 2.




     Num operacional alimentado com fonte simétrica, quando aplicamos 2 voltagens exatamente iguais nas suas entradas, a saída deverá se apresentar com exatamente ZERO VOLT.
     Para garantir essa exatidão, muitos operacionais possuem dois terminais ( OFFSET 1 e OFFSET 2 ), onde um trimpot é ligado para correção do zero absoluto “Ajuste de OFFSET”. Veja a ilustração na figura 3.




Pinagem de alguns CI’s populares com circuitos operacionais:

   Nas figura 4 podemos ver a pinagem de alguns CI’s com Amplificadores Operacionais.
  

Amplificador inversor:

     O amplificador inversor é aquele em que, o sinal aplicado na entrada aparece invertido na saída. A configuração tradicional para o amplificador inversor é apresentada na figura 5:


      O resistor R1 é chamado de resistor de entrada e R2 é chamado de resistor da malha de realimentação.
     Para os cálculos, deve-se respeitar determinadas regras pré-estabelecidas:

1º ) Os valores de R1 e R2 podem ser escolhidos livremente. Valores entre 1 K e 2,2 M são ideais. Geralmente usam-se resistores de valores mais altos, quando as potências dos sinais envolvidos são mais baixas.
2º )  V1 é sempre igual a V2. Para o caso da configuração acima, V1 = V2 = 0 volt
3º ) O ganho do amplificador inversor é sempre calculado dividindo-se o valor de R2, pelo valor de R1, ou seja:

          Ganho (-) = R2
                              R1
4º ) A tensão de saída “Vo” é igual a tensão de entrada “Vs” multiplicada pelo ganho, ou seja:

Vo =  - R2  x Vs
            R1

Amplificador de ganho unitário: ( SEGUIDOR DE FONTE )

     Um amplificador de ganho unitário é aquele que não amplifica tensão, ou seja, a tensão de saída é igual a tensão de entrada. Nesta configuração, ele é muito usado como ISOLADOR ou CASADOR DE IMPEDÂNCIA.
     Embora não apresente amplificação de voltagem, o poder de corrente na saída é muito alto se comparado com a corrente de entrada que é baixíssima. É por isso que esse tipo de circuito é também conhecido por BUFFER ou SEPARADOR, e encontra muitas aplicações em diversos aparelhos, já que, a carga alimentada por ele na saída, não sobrecarrega o circuito que fornece o sinal para a sua entrada.
     Nesse tipo de amplificador, a malha é fechada. Veja na figura 6 um ISOLADOR não inversor usando resistor na entrada.

  R1

 





     Nesse tipo de amplificador, a impedância de entrada é igual ao valor de R1, enquanto que, a impedância de saída é baixíssima.
     Na figura 7 vemos um circuito ISOLADOR sem resistor R1.
  
     Nesse tipo de amplificador, a impedância de entrada é considerada infinita. Por isso, esse circuito costuma ser chamado de SEGUIDOR DE FONTE COM ENTRADA INFINITA.

Amplificador de ganho infinito:

     É um amplificador operacional trabalhando com malha aberta. Seu ganho é tão alto que uma onda senoidal aplicada na entrada, apresenta-se saturada na saída, nos valores máximo e mínimo da fonte de alimentação.
     Por esse motivo, esse circuito é muito usado como Conformador de Pulsos, para transformar ondas senoidais em ondas quadradas. Veja a figura 8.

      A impedância de entrada deste circuito é igual ao valor de R1.

Comparador ou Detetor de Cruzamento:

     É um circuito que muda o estado da saída, quando uma entrada cruza o valor da outra entrada. Acompanhe na figura 9.

     Observe que, um zener de 2 volts ligado à entrada inversora, garante que a tensão ali seja sempre 2 volts. Enquanto a entrada IN for menor que 2 volts, a saída OUT apresentará - 5 volts. Quando a entrada IN for exatamente 2 Volts, teremos 0 volt na saída OUT. Quando a entrada IN ultrapassar o valor de 2 volts, a saída OUT apresentará + 5 Volts.
    Para obter um detetor inversor basta ligar o zener na entrada não inversora, fazendo da entrada inversora a entrada IN.
    Esse circuito é muito útil para transformar uma variação analógica em bit digital.
    Existem várias outras configurações e aplicações para o amplificador operacional, com ele podemos construir Pré-amplificadores, Filtros, Osciladores, Inversores, Buffer, Diferenciadores, Integradores, Portas, Somadores, Subtratores e muitos outros. É claro que não tenho como esgotar este assunto no espaço destinado à matéria deste mês, mas, posso até voltar em outra oportunidade para permitir um aprofundamento nele.
    No princípio do próximo mês de Junho estarei ministrando na Esate vários cursos importantes para aqueles que são apaixonados pelas áreas de Eletrônica e de Informática: ELETRÔNICA ANALÓGICA E DIGITAL; CONSERTO E MONTAGEM DE COMPUTADORES; CONSERTO DE PLACA MÃE DE NOTEBOOK; CONSERTO DE FONTES CHAVEADAS; PONTO DE MECANISMOS DE APARELHOS SOM; GRAVAÇÃO DE EEPROM E MICRONAS; INVESTIGAÇÃO DE DEFEITOS EM TV DE LCD E LED COM OSCILOSCÓPIO; CONSERTO DE MONITORES LCD.
    Deixo aqui também um apelo a todos que desejam a continuação das atividades destas áreas profissionais, que assinem este jornal para que ele não desapareça, que comprem materiais para que as lojas não fechem, que façam cursos para se aprimorarem e para que as escolas possam continuar existindo, permitindo também o acesso das novas gerações à profissão, que colaborem com essa associação para que ela possa continuar apoiando os profissionais de todo o Brasil nas suas atividades técnicas.
    Acesse nosso site: www.wix.com/novaasfeteb/esate . E não deixe de se relacionar conosco também através do Facebook http://www.facebook.com/profile.php?id=100003405630763  e-mail: esate.asfeteb@ig.com.br , você estará em contacto com outros amigos da profissão em um ambiente agradável com muitas informações técnicas, vídeos e dicas. Fiquem com Deus !

Waldyr Souto Maior é professor de eletrônica na ESATE, possui cursos no exterior, é autor de alguns livros técnicos e é vice-presidente da Asfeteb (Associação Federal dos Técnicos em Eletroeletrônica do Brasil: esate.asfeteb@ig.com.br).

Jornal Ícone 207: Reparos na fonte da TV LCD Philips 32PFL3605D / 32PFL3805D / 40PFL3605D / 40PFL3805D





 Paulo Roberto

     Venha nesta edição trazer uma dica sobre fontes da TV Philips dos modelos descritos no titulo deste artigo. Estas fontes apresentam uma inoperância causada por uma sucessão de componentes que se queimam. Na realidade o causador é um só, mas o bom senso nos manda trocar alguns que se queimaram e outros que sofreram danos parciais pelo excesso de corrente circulante durante o processo de queima dos outros componentes. Além disso, temos outros componentes a trocar em função da precaução.

     






Evidentemente nem sempre o leitor poderá pegar exatamente os mesmos componentes com defeito, porém numa maioria das vezes, sempre são os mesmos. Fique atento. Segue abaixo a lista dos principais componentes causadores do problema e dos outros que devem ser substituídos:
 
Ø diodo UF4007 (D510)
Ø diodo SB3200 (D210)
Ø integrado 1207A (U501)
Ø FET P6N80C (Q501)
Ø resistor 220R (R513)
Ø resistor 10R (R514)
Ø resistor 10K (R515)
Ø resistor 120R (R519)
Ø resistor 0.33R/2W (R517)
Ø fusível 5A

                                                                                         
  Figura 1 – Kit de reparação 

     No mercado encontramos os chamados kit de reparação para estas fontes da Philips             ( figura 1 ) , porém é sempre aconselhável ver a procedência, pois tenho tido reclamações de alunos em meus Treinamentos referente a qualidade  dos componentes destes kits. Particularmente recomendo um amigo ( Luiz Russo ) que tem confiabilidade em seus produtos, mas existem outros kits no mercado também com a mesma qualidade. A recomendação aqui é saber a procedência para não ter o famoso retorno do aparelho.
     Outra recomendação é comprar o chamado kit completo, pois existem vários tipos de kits, os quais variam a quantidade de peças. Isso ocorre, pois em alguns casos a extensão dos danos não atinge todos componentes citados acima, mas não custa trocarmos os itens relacionados, pois não queremos dores de cabeças futuras.
     Na figura 2 o leitor pode encontrar alguns dos componentes a serem trocados, que estão visíveis pela parte superior da placa. O diodo D210 é extremamente critico em relação a sua originalidade, pois alguns amigos tem encontrado diodos substitutos, porém alguns voltam a dar problema pela má procedência da substituição.

Figura 2 – parte superior da placa e alguns componentes a serem trocados
  
   A parte mais delicada deste reparo está no outro lado da placa onde ficam os componentes SMD, destacando-se o integrado 1207A (U501), mostrado na figura 3 para uma melhor localização de referencia para o leitor.

    Também apresentamos os resistores R513, R514 e R515, porém nem sempre estes podem estar defeituosos, mas conforme dissemos anteriormente é aconselhável sua substituição.
   
   Apesar de serem componentes SMD as dificuldades para sua troca não são grandes, pois o entorno destes componentes não apresenta outros componentes que dificultem sua troca por estarem perto, atrapalhando assim a substituição e manipulação.

Figura 3 – Vista inferior da placa da fonte
     
  Aproveito o espaço para divulgar meu novo Treinamento “ DICAS DE DEFEITOS EM TVS LCD “ onde abordo este defeito em questão e muitos outros. Para aqueles que não me conhecem entrem em contato pelo 25973368 / 96780087 ou treinamentosbte@gmail.com e terei o prazer de esclarecer qualquer duvida e mostrar meus outros Treinamentos e para aqueles já me deram o prazer de sua presença, apresento este novo convite.








 Paulo Roberto dos Santos é Técnico em Eletrônica e Mecatrônica com especialização em Instrumentação Industrial, atuou por muitos anos na rede Sharp e atualmente trabalha como tecnólogo na Universidade Gama Filho. Paulo Roberto é autor de diversos livros e editor do boletimtecnicorj@gmail.com, distribuído de forma gratuita. Colunista do Jornal Ícone, atuando também como Instrutor e palestrante de manutenção. Possui experiência em manutenção eletrônica com mais de 25 anos



















Jornal Ícone ed. 207: Atirando no próprio pé! (Não faça isso)!!!!

Fernando José

Amigos leitores, vou fazer um comentário aqui que provavelmente vai deixar alguns “colegas” aborrecidos e a eles já adianto que minha intenção não é reclamar da atitude de ninguém, mas sim, alertar para, pelo menos ao meu ver (e acredito que de outros também), uma estratégia de marketing que age contra a nossa profissão de uma forma ampla e perigosa! Abaixo fotos do evento:



O fato é que a cada dia tem sido mais comum o uso da INTERNET na busca de informações, sejam elas técnicas, médicas, jornalísticas, sexuais, etc.
E quem busca estas informações?
Todos com acesso a INTERNET, sem sombra de dúvida!
E então, qual é o problema?
O problema é que tenho visto que para fazer propaganda de seu trabalho, vários profissionais da nossa área, têm postado na INTERNET, dicas e informações muito boas sem dúvida nenhuma. Mas estas informações, se postadas sem os devidos cuidados de “onde” postar, podem acabar (e realmente acabam) nas mãos dos clientes espertinhos (aqueles que querem sempre que o conserto seja “di grátis”)!
Então, antes que queiram me crucificar, digo que o problema não é postar a dica e sim “onde” postar.
Tenho visto muitos técnicos postarem as soluções que encontraram para determinados problemas no YOUTUBE em forma de vídeo!
Acredito que seja para tentar superar o “PSY” em número de acessos, possivelmente!
Veja que estas postagens em geral são feitas de forma aberta, com permissão para que qualquer um acesse a informação ou o vídeo e desta forma, com certeza o usuário comum e principalmente o espertinho, vai ver a informação, vai copiar a mesma e com certeza, 70% deles vai tentar consertar seu próprio aparelho, sendo que destes, 40% podem ter sucesso, o que significa 10 aparelhos a menos em nossas bancadas!
E não esquecendo que uma outra parte dos 70% que tentaram consertar em casa, causaram mais estragos ao equipamento e ai fecham o mesmo bonitinho e levam prá você dizendo que “parou derrepente”!
Ai você abre o equipamento e descobre, por exemplo, que colocaram capacitores invertidos na Pci da FONTE e tudo foi pro espaço, gerando a necessidade da troca da Pci, pois os capacitores explodiram e além de espalhar o eletrólito pela placa impregnando a mesma, levaram um ou dois TRAFOS da fonte e que prá sua sorte, não existem à venda e não podem ser reenrolados!
Isto significa que o um reparo onde você (o técnico) iria trocar 7 eletrolíticos e gastar um valor em torno de R$50, podendo cobrar um total de R$190 à R$220 para realizar o reparo, vai agora ter de comprar uma Pci nova que gira em torno de uns R$300, para cobrar mais R$50 de mão de obra (no barato, prá não espantar o cliente) e torcer muuuuitoooooo, para que o cliente metido a esperto aceite o orçamento sem questionar muito o porque deste valor, já que ele viu na INTERNET que um “colega seu” (seu, do técnico) postou que era um conserto muito simples e que não demorava nem 30 minutos para ser feito e que era baratinho!

Então, antes de querer fazer propaganda do seu trabalho ou da sua oficina, pense na maneira certa de fazer isso sem que a coisa se torne uma “faca de dois gumes” (ou dois legumes como dizia o falecido presidente do Corinthians, Vicente Mateus).
Se você quer postar uma dica de reparo na INTERNET, faça de modo que apenas as pessoas para as quais você envie o endereço eletrônico do servidor onde está a sua postagem, possam acessar este conteúdo. Como é óbvio que você não vai enviar dicas para os clientes finais, mas apenas para técnicos ou estudantes que aspiram se tornar técnicos, ai você vai estar contribuindo para o crescimento da profissão, ajudando os colegas e evitando que as informações técnicas caiam em mãos erradas.
Lembre-se de que uma informação em mãos erradas pode causar um grande desastre!
No nosso caso, este desastre será a redução dos serviços que nos chegam pois os espertinhos de plantão estão ai a espreitar atrás do muro prontos para dar o bote!
Eu hoje não posto mais nenhuma informação técnica em fóruns de discussão técnica na INTERNET, mesmo frequentando apenas fóruns fechados.
Se alguém me pede uma informação, eu envio por e-mail, pois ai sei que apenas aquela pessoa que eu sei quem é e sei que não é um “cliente disfarçado de técnico”, receberá a referida informação.
Bem, este é meu ponto de vista e espero que ninguém fique ou se sinta ofendido pelo que eu disse, pois o que desejo é que todos nós que trabalhamos na reparação de eletrônicos, seja na bancada ou na sala de aula (e eu represento os dois), tenhamos como garantir o nosso ganha pão por muito tempo e que dessa forma, a nossa profissão volte a ser o que era a alguns aos atrás, uma profissão respeitada por todos, inclusive pelos clientes!


Dicas técnicas do Clube do Técnico – RJ:
Para fechar esta coluna, vão aqui algumas dicas, pois afinal de contas, quem é o técnico que não gosta de uma dica mastigada, não é verdade?
As dicas abaixo em parte foram comentadas em nosso último treinamento sobre FONTES de TV LCD e LCD LED PHILIPS, que realizamos no dia 18 de Maio aqui no Rio de Janeiro!
TV PHILIPS 42PFL3604: TV NÃO LIGA. PERMANECE APENAS EM STAND BY.
CAUSA: CAPACITOR C806 ESGOTADO, DE 4.7µF/400V.

TV PHILIPS 42PFL3403: TV LIGA, APARECE A PALAVRA “BLOQUEADO” NA TELA E DESLIGA EM 15 SEGUNDOS.
CAUSA: CAPACITOR 2P10 DE 10 NF SMD NA PLACA IR/LED COM FUGA.
OBS: EXISTE UMA DICA A RESPEITO DESTA FALHA CIRCULANDO PELA INTERNET, PORÉM CONSTA NESTA DICA, QUE O VALOR DO CAPACITOR É DE 10 µF, O QUE ESTÁ ERRADO.

Aliás, aqui é importante ressaltar que muitas informações técnicas postadas na INTERNET não condizem com a realidade. Ou apresentam informações incompletas ou às vezes totalmente erradas, o que pode levar você a perder tempo e o pior, dinheiro devido a informações inconsistentes!
Tenha sempre atenção ao buscar informações para verificar se a fonte desta informação é verdadeira e lembre-se: Faça amizades entre os técnicos, pois você nunca sabe quando irá precisar de algum deles!!!!

TV PHILIPS 32PFL3322, 37PFL3322: TV COM A TELA ESCURA. OBSERVAR SE O TV UTILIZA O PAINEL LCD DE 32 OU 37: LC320W01-SLB1 (932225393682) LC370WX4-SLB1 (932225394682).
ADICIONE NESSES CASOS, UM RESISTOR SMD DE 1M NA POSIÇÃO C1 NA PCI INVERTER.

Aqui me despeço de vocês mais uma vez e se DEUS quiser, mês que vem estaremos aqui novamente e aproveito para convidar vocês para o novo treinamento do Clube do Técnico – RJ no dia 15 de JUNHO, quando vamos tratar de ANALISE de FALHAS das MAIN UNIT dos TV’s LCD e LCD LED!
Veja anúncio neste jornal e se informe e faça sua inscrição pelo nosso e-mail:
clubedotecnico@gmail.com

Jornal Ícone ed. 207: Atualização de SOFTWARE? Tenha cuidado para não pagar mico!!!!




Fernando Asaph Jr.

Olá caros leitores!

Todos sabem que minha área de atuação não é exatamente a bancada de reparação de TV’s, mas sim a parte relativa a INFORMATIZAÇÃO ligada ao reparo dos equipamentos e a reparação de equipamentos de INFORMÁTICA.

Tenho observado que muitos têm um temor muito grande em fazer uma atualização de SOFTWARE em uma destas modernas TV’s LCD ou LCD LED!

Preferem cobrar o orçamento de troca da placa MAIN do TV (o que encarece sobremaneira o valor deste orçamento) a fazer uma simples atualização do SOFTWARE do mesmo!

É claro que alguns vão dizer que existem tantas restrições e recomendações que o fabricante faz em relação a isto, que temem deixar a TV em pior situação do que quando a receberam para conserto!

Vejam que recomendações existem e realmente devem ser levadas em conta, mas cada uma se aplica a situações localizadas.

Vejam por exemplo:

Recomenda-se que as tomadas da bancada não apresentem mau contato pois caso o TV desligue durante o processo de atualização, tudo estará perdido!

Eu pergunto: Você consegue trabalhar em uma bancada onde o ferro de soldar se desliga sozinho ao menor esbarram de uma mosca sobre a tomada?

- Claro que não, não é mesmo!!!!

Outra recomendação: Não se deve realizar o procedimento de atualização durante uma tempestade elétrica!

Você é daqueles que fica segurando uma chave de fenda pela haste metálica durante um temporal?

- Com certeza não!!!!




Então amigos, tenham em mente que as recomendações existem sim e cada uma serve para um determinado caso!

Agora, se na sua bancada, todas as tomadas estão com mau contato, à energia elétrica onde você está fica variando entre 90 e 127 volts permanentemente e quando o vizinho liga o chuveiro a iluminação da sua loja apaga e ai caem raios e trovões o tempo todo, neste caso é melhor procurar o Padre Quevedo para expulsar os maus espíritos que andam por ai!!!!!

Agora para fechar, uma dica importante:

Um técnico esteve em duas oficinas de amigos, tentando realizar uma atualização em um TV AOC que ficava travado na imagem do LOGOTIPO do fabricante!

Nas duas lojas em que ele esteve, tentaram realizar a atualização e não tiveram êxito!

Ele que não tem (ou melhor, não tinha) muita afinidade com as atualizações (esta era a sua primeira e por isso ele procurou quem já tivesse mais experiência na tarefa), estava nesta situação já prestes a devolver a TV ao cliente, quando baixou aquela luz sobre ele e tomado de coragem, pegou o LAPTOP do filho, formatou o PEN DRIVE em FAT32 como manda o boletim técnico do fabricante (aliás, de todos os fabricantes) e instalou neste PEN DRIVE de 4GIGA, o arquivo que os tais amigos haviam passado para ele, caso ele resolve-se tentar em mais algum lugar, fazer a atualização que nenhum deles conseguiu fazer!

Para espanto e felicidade, a atualização iniciou normalmente e ao término, a TV foi ressuscitada!






Conclusão: Uma das recomendações que o fabricante faz e que provavelmente não havia sido seguida pelos outros técnicos: FORMATAR o PEN DRIVE em FAT32 a cada atualização feita. Desta forma você evita que algum arquivo anterior fique armazenado na FLASH MEMORY do PEN DRIVE, e desta forma, impeça a realização do processo de atualização!

Espero ter ajudado você a aumentar sua coragem em se iniciar na atividade de atualizar o SOFTWARE dos novos TV’s, mas lembre-se:

Embora até o cliente possa fazer este procedimento, a grande maioria não saberia fazer da forma correta e iria acabar sim, por danificar o equipamento.

Então, não ensine o cliente a fazer, cobre para fazê-lo!!!!!

Até a próxima edição se se o pessoal lá de cima deixar!!!!!

Fernando Asaphe Júnior é Técnico em MONTAGEM E MANUTENÇÃO de MICROS e REDES e também Técnico em Segurança do Trabalho e faz parte da equipe do Clube do Técnico - RJ


Técnico em Segurança do Trabalho e faz parte da equipe do Clube do Técnico - RJ