Waldyr Souto
Quem não tem saudades do tempo em que se encontrava os integrados digitais SSI (Small Scale Integration) em qualquer loja de eletrônica. O integrados SSI são aqueles que possuem no seu interior inversores e portas lógicas soltas em pequenas quantidades, disponíveis para inúmeras combinações e aplicações.
À medida em que a indústria foi investindo na fabricação de integrados cada vez mais complexos, os integrados SSI foram desaparecendo do mercado, sendo hoje conseguidos apenas em algumas lojas mais especializadas ou por meio de fornecedores virtuais.
Os inversores e portas lógicas nas suas formas primitivas facilitam muito a elaboração de projetos eletrônicos e, apesar da evolução, eles são utilizados até hoje, em menor quantidade, em aparelhos domésticos como: aparelhos de som, computadores, brinquedos eletrônicos, alarmes, dispositivos de segurança e até mesmo nos mais modernos televisores de Plasma e LCD.
Para quem gosta de projetar pequenos circuitos utilizando-se de inversores e portas lógicas, a boa notícia é que, quando desejamos evitar o uso desses CI´s, podemos construir facilmente esses elementos com uso de transistores. Veja a seguir, exemplos utilizando-se do transistor BC547.
O inversor é um elemento que permite inverter o nível lógico introduzido na sua entrada. Ou seja, entrando nível alto sairá nível baixo, entrando nível baixo sairá nível alto.
Apesar da sua simplicidade, é um dos elementos básicos mais importantes da eletrônica digital.
Ideia de aplicação: Imagine quando precisamos comandar algo com 5 volts, mas, o que temos é 0 volts.
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A porta E só permitirá uma saída de nível alto quando uma E a outra entrada estiver também em nível alto.
Ideia de aplicação: Imagine um cofre que deverá ser aberto somente quando se pressionar duas teclas alfanuméricas de um determinado teclado.
A porta OU permitirá uma saída de nível alto sempre que uma “OU” a outra entrada estiver em nível alto.
Idéia de aplicação: Imagine uma sirene ou campainha que deve ser acionada a partir de dois ambientes distintos.
A porta NE só permitirá uma saída de nível BAIXO quando uma “E” a outra entrada estiverem em nível ALTO.
Como ela é uma porta E com a saída invertida, eliminando o inversor usado na saída do circuito da porta E teremos a porta NE.
Como vimos, assim ficou mais fácil trabalhar com inversores e portas lógicas na falta dos CI´s SSI. É a associação desses pequenos circuitos que permite a elaboração de grandes projetos. É claro que o leitor precisará despertar sua criatividade, além de relembrar das técnicas utilizadas para desenvolvimento de circuitos digitais.
Na Esate eu costumo despertar a criatividade dos meus alunos, ensinando formas simples para desenvolver projetos com esses elementos básicos, e para polarizar corretamente os transistores para funcionar como sensores e como circuitos de saída de potência.
http://referraltask.com/ref.php?page=act/ref&invcod=15857
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E não se esqueça! A nossa classe continua um tanto quanto desorganizada. Se você deseja caracterizar a sua existência como profissional de eletrônica e de informática, ligue agora para a NOVA ASFETEB, Tel: (21)2655 0312 e informe-se. Fiquem com Deus !
Waldyr Souto Maior é professor de eletrônica na ESATE, possui cursos no exterior, é autor de alguns livros técnicos e é vice-presidente da Asfeteb (Associação Federal dos Técnicos em Eletroeletrônica do Brasil: esate.asfeteb@ig.com.br).
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