segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Jornal Ícone - Edição nº 200 - Outubro de 2012


'Falta de investimentos (público e privado) compromete o desenvolvimento de pesquisas', inovação tecnológica e do fator humano no Brasil - Editorial
Como o Osciloscópio pode ajudar no conserto de novos aparelhos de TV
CGI.br lança resultados da pesquisa TIC Kids Online Brasil
TV Philips 40PFL865D: conhecendo o Ambilight e defeitos
Principais classes de amplificadores de áudio (parte 1)
Crimes na internet já custam R$ 16 bi anuais para o Brasil
Fim de ano chegando e Tutorial LG3OR (parte 2)
Qual a melhor forma de ensino?
Falando sobre Micronas (VCT) de Televisão

Para ler cada artigo individualmente, clique no link correspondente, ao lado.

"Falta de investimentos compromete o desenvolvimento de pesquisas", inovação tecnológica e do fator humano no Brasil

Carlos Dei

Em 12 de Outubro se comemora o Dia da Criança. Parabéns a todas elas. Mas, afinal, que melhor presente poderíamos oferecer às nossas crianças? Um domingo no parque ou no shopping, um brinquedo sofisticado, uma bicicleta, um game, um smartphone, um carrinho eletrônico, um notebook?
  Nada disso é possível sem que haja investimentos em pesquisas e inovações tecnológicas indispensáveis ao desenvolvimento e crescimento do país em suas “áreas estratégicas como petróleo e gás, ciências do mar, biotecnologia, nanotecnologia, biomassa e energias alternativas, semicondutores e softwares; fármacos e medicamentos” (como analisa o reitor da UnB, José Geraldo de Souza Junior) e muito especialmente na educação de base, como prioridade, a exemplo a Coreia do Sul que, de um país com a população na miséria na década de 50, em que em cada três coreanos, um era analfabeto, para a realidade atual em que oito em cada dez chegam à universidade, e o país cresceu à média de 9% durante três décadas, alçando-a ao nível dos países desenvolvidos (ditos do primeiro mundo), com uma “sólida massa crítica de cientistas que forma todos os anos” e investimentos em inovação tecnológica.
  Há não muito tempo, o micro-empresário, pesquisador, inventor carioca, José Fonseca, da Liatec, se deparou com a expressão “...quem sabe um dia nasce um Jobs brasileiro...”  do colunista Ancelmo Goes (O Globo), respondendo a este que provavelmente já tenham nascidos talentos iguais ou superiores a Steve Jobs, Bill Gates ou os recentes “garotos” do Facebook ou Google, porém lamentando que, se estes notáveis americanos tivessem nascidos no Brasil, não teriam chegado aonde chegaram. Fonseca disse que é contemporâneo do Jobs, tenta desenvolver tecnologias desde os 15 anos, mas nunca conseguiu um centavo sequer, seja de incentivos públicos ou da iniciativa privada, enfatizando que, se seu talento fosse para o futebol, certamente teria conseguido patrocínios diversos.
  Para José Fonseca , todos os programas do BNDES, Finep, Faperj, entre outros, voltados para as microempresas de tecnologia, não contemplam “nano” empresas com faturamento de R$ 200 mil/ano. Por esta razão, afirma que sequer a Apple, que começou numa garagem, com US$ 1.300, seria contemplada com a atual postura destas instituições públicas. “Além da falta de apoio financeiro, o estado brasileiro, com sua política fiscal e legislação trabalhista, inviabiliza 99 por cento do nascimento de talentos tecnológicos.”, observou.
José Fonseca foi mais além, dizendo que a América do sul não fabrica circuito integrado, que é peça fundamental na construção de aparelhos eletrônicos. Desta forma, um desenvolvedor precisa importar estas peças a um alto custo de impostos como se fosse um produto industrializado qualquer. E, no seu ponto de vista, só as grandes corporações com seus corpos jurídicos, conseguem isenção, salientando que, “apenas por estes detalhes dá para ver as dificuldades de fazer tecnologia em nosso país”, concluindo que, como um grande brasileiro, não desiste.
  Para justificar os cortes de verba no ministério, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp diz ser necessária a participação determinada da iniciativa privada no financiamento de pesquisa e inovação, tendo a concordância de Geraldo de Souza, ao observar que o Brasil não tem tradição de contribuição da iniciativa privada em pesquisas necessárias ao crescente desenvolvimento do País.  Para ele essa situação precisa mudar urgentemente, considerando que a competição internacional é cada vez mais acirrada em relação à pesquisa de ponta e à inovação tecnológica.
  Tendo o século XXI a perspectiva de ser definido como o século do conhecimento, o membro titular da Academia Brasileira de Ciências, Isaac Roitman acredita que é fundamental o investimento em pesquisa, pois a produção do saber, o desenvolvimento tecnológico e a inovação definirão as condições sócio-econômicas do país, influenciando a qualidade de vida e a melhoria de indicadores como a mortalidade infantil, a expectativa de vida, entre outro. Ele contata que “para que haja pesquisa de qualidade, é fundamental o investimento na formação de recursos humanos e fomento que possibilite o avanço nas pesquisas”, assegurando que os principais entraves para o avanço de pesquisas no Brasil é a burocracia na importação do material de consumo e de equipamentos, bem como a falta de recursos.
  Isaac Roitman acha cinzento o horizonte brasileiro sem o investimento em ciência, tecnologia e inovação, observando que a alta produtividade e competitividade no mundo globalizado são dimensões que definirão entre o Brasil ser um país independente ou colonizado. E, embora o país tenha um panorama econômico satisfatório, devido à exportação de produtos sem valor agregado, a nossa soberania pode ficar ameaçada quando esses produtos se esgotarem, somando-se com a ausência do desenvolvimento de ciência e tecnologia que poderá elevar os níveis de dependência. Enfim, empurrando-nos precipício abaixo.
  Pode-se achar que há exagero nestas constatações, mas, não podemos deixar de considerar a opinião de cientistas e catedráticos no assunto, ressaltando que o investimento em pesquisas, ciência e inovação tecnológica é fundamental. Não esquecendo, entretanto, que ainda mais fundamental é o desenvolvimento do fator humano, para que toda essa inovação tecnológica não transforme nossas crianças (ou até nós) em autômatos, que não enxerguem nem sintam o outro ao seu lado, apenas executem determinações sistêmicas em função da produção, do consumo, da indiferença, do descarte, de um caos anunciado. E assim daremos  de presente a nossas crianças a perspectiva de uma família estável, de uma boa saúde, de uma educação de qualidade, de uma perspectiva de futuro sólido.
(Com informações do Portal da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT e Jornal da Ciência - SBPC)





Como o Osciloscópio pode ajudar no conserto dos novos aparelhos de TV

Waldyr Souto Maior

Sempre que surge uma nova tecnologia aplicada a novos aparelhos eletrônicos, surge também o boato de que “daqui pra frente só dá pra consertar com osciloscópio”. Isso aconteceu com a chegada dos televisores coloridos, com a chegada do transistor, do videocassete, do CD Player e do DVD. É claro que no passado houve um pouco de exagero nessa afirmação. Talvez o osciloscópio tenha sido usado também como justificativa, por alguns técnicos, que não se julgavam ainda capazes de consertar um tipo de aparelho que estava recém chegado.

Na verdade, o osciloscópio não está vinculado a nenhum tipo de aparelho. Ele pode ser usado em conserto de aparelhos simples como pequenos rádios portáteis e nos complexos aparelhos de TV da atualidade.
É claro que, ele será mesmo mais necessário na manutenção de aparelhos mais complexos, onde o tempo de conserto poderá ser muito grande sem ele.
Entretanto, para se utilizar de um osciloscópio, o técnico terá que compreender antes esse instrumento

Verificação de Ripple:

Um dos defeitos que afeta bastante os aparelhos modernos de TV é o ripple excessivo nas linhas de alimentação.
Sabemos que o ripple é causado pela perda de capacitância dos eletrolíticos de filtro, mas, nem sempre os capacitores podem ser avaliados a olho, nem sempre estufam, nem sempre enrugam a capa e nem sempre ficam enegrecidos e, retirar um por um para teste, é um trabalho árduo e demorado.
É aí que o osciloscópio pode entrar com uma ajuda muito boa, permitindo verificar o ripple sobre cada capacitor, mesmo antes de retirá-lo do circuito para teste.
Para fazer essa verificação, precisamos colocar a entrada do osciloscópio no modo AC ( Acoplamento capacitivo ). Em seguida, é só aplicar a ponta sobre cada capacitor suspeito com o televisor ligado. Onde o ripple se manifestar, indica que há um capacitor com problema. Daí é só retirar o tal capacitor para troca.

Verificação da presença dos sinais:

Uma prática muito comum é verificar a presença dos sinais que entram e que saem de placas ou de circuitos integrados. Com isso podemos levantar suspeitas mais acertadas, evitando a troca desnecessária da placa ou do integrado.
Muitas vezes, precisamos verificar esses sinais, conferindo-se as suas voltagens e/ou as suas freqüências, o que obriga o técnico saber efetuar essas medições.
Quando o osciloscópio é digital, os parâmetros são escritos na tela digitalmente, mas, quando o osciloscópio é analógico, precisamos avaliar e, quase sempre, calcular.
Dicas:

Apresentarei a seguir algumas dicas de defeitos já conhecidos, que poderão ajudar bastante nas reparações desses modernos aparelhos de TV:
PHILIPS - 47PFL5422D/37
Sintoma: Back light apagado
Causa: Defeito no inverter com capacitores inchados.

PHILIPS 42PFL5332
Sintoma: Desligando sozinha
Causa: Capacitores do inverter estufados
PHILIPS - 32PFL3403
Sintoma: Aparelho inoperante
Causa: Resistor R929 1R aberto.
PHILIPS  32PFL3403
Sintoma: Imagem piscando e TV desligando em seguida
Causa: C304 e C303
Sintoma: Não liga e o Led fica piscando alternando entre vermelho e verde
Causa: C202, C206, C217 e C218 (2200uF/10v), e C226 (470uF/25v
Sintoma: Sem som e sem imagem. Tela acende com caracteres normais. Led verde acende.
Solução: Resetar o aparelho para o modo fábrica. Caso não resolva trocar a placa do VSC.

Sintoma: Back light apagado.
Causa: Fusível SMD F1 aberto na placa do inverter.
SAMSUNG - LN32B350F1
Sintoma: Não liga
Causa: Transistor FET QP802S (K10A60D)  com fuga e Capacitor Cerâmico CP810 estourado
Obs: No lugar do K10A60D, usar 2SK1507 como substituto.
SAMSUNG - LE32R73BD
Sintoma: Sem imagem
Solução: Ressoldar conetores nas duas pontas do cabo LVDS.
SAMSUNG - LN32B350
Sintoma: Som normal sem imagem com lâmpadas apagadas
Verificação: Falta pulso no pino 16 do integrado SEM2006 –
Solução: Acrescentar resistor de 4,7k do pino 16 do circuito integrado SEM2006 ao pino INVERT-ON do conector.



Em outubro, estarei ministrando na Esate vários cursos envolvendo os novos aparelhos de TV:
Conserto de TV com telas de PLASMA, LCD e LED;
Investigação de Defeitos em televisores LCD e LED com uso do osciloscópio;
Conserto de Fontes Chaveadas de TV;
Projetos de circuitos Analógicos e Digitais;
Oficina de DVD e Home Theater (traga seu aparelho para consertar durante o curso);
Conserto de Mesas de Som e Amplificadores de Potência;
Eletrônica Analógica e Digital.

Acesse nosso site: www.wix.com/novaasfeteb/esate . E não deixe de se relacionar conosco também através do Facebook http://www.facebook.com/profile.php?id=100003405630763  e do Orkut ESATE/ASFETEB e-mail: esate.asfeteb@ig.com.br , você estará em contacto comigo e com outros amigos da profissão e poderá participar do FÓRUM da comunidade NOVA ASFETEB e obter consultas com profissionais e professores.
Mais detalhes, ligue para a (21)2655 0312.
Waldyr Souto Maior é professor de eletrônica na ESATE, possui cursos no exterior, é autor de alguns livros técnicos e é vice-presidente da Asfeteb (Associação Federal dos Técnicos em Eletroeletrônica do Brasil: esate.asfeteb@ig.com.br)


CGI.br lança resultados da pesquisa TIC Kids Online Brasil

Ag. Fapesp – O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgou os resultados da primeira pesquisa TIC Kids Online Brasil, que visa levantar dados sobre as oportunidades on-line e o uso seguro da internet.
A pesquisa é resultado de um acordo entre o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) e a London School of Economics (LSE) para trazer para o Brasil a metodologia utilizada na pesquisa EU Kids Online, conduzida em 25 países da Europa em 2010.
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br) adaptou o modelo da pesquisa europeia à realidade brasileira, mantendo a comparabilidade com os resultados dos demais países. Foram realizadas 1.580 entrevistas com crianças/adolescentes de 9 a 16 anos e o mesmo número de pais.
A pesquisa mostrou que a frequência de uso da internet é elevada na faixa etária entre 9 e 16 anos: 47% usam a internet todos os dias ou quase todos os dias.
O uso da internet por esse perfil ocorre em uma variedade de locais. Destaque para o uso na escola (42%), no domicílio (40% dos entrevistados utilizam a internet na sala de casa ou outro ambiente coletivo do domicílio), na lan house (35%) e pelo celular, que é citado por 18% dos usuários de 9 a 16 anos.
Entre as atividades realizadas pela criança/adolescente na internet no mês anterior à pesquisa, as mais mencionadas são: “fazer trabalho escolar” (82%), “visitar uma rede social” (68%), “assistir vídeos no YouTube” (66%), “jogar on-line” (54%).
Atividades mais complexas ou interativas, como postar conteúdos, são menos citadas: 40% postaram fotos, vídeos ou músicas, 24% postaram uma mensagem em um site e 10% escreveram em blog.
Entre crianças e adolescentes de 9 a 16 anos, 70% possuem perfil próprio em rede social – 42% entre 9 e 10 anos e 83% de 15 a 16 anos. Entre os que possuem o próprio perfil, 42% são privados, configurado de forma que apenas os amigos consigam visualizá-lo.
Outros 31% permitem que contatos dos seus amigos também possam visualizar seu perfil, ou seja, é parcialmente privado. Ainda, 25% possuem perfis públicos, que podem ser visualizados por qualquer pessoa. Apenas 2% desconhecem a configuração do perfil na rede social.
Além disso, 54% dos usuários de internet disseram saber mudar as configurações de privacidade no perfil de rede social. 59% sabem bloquear as mensagens de uma pessoa e 44% declararam ser capazes de bloquear spam.
Já em relação a questões mais complexas, 55% declararam saber encontrar informações sobre como usar a internet com segurança e 41% sabem comparar diferentes sites para verificar se as informações são verdadeiras, o que aponta para os desafios de um uso seguro da rede.
Além disso, 23% dos usuários de 11 a 16 anos já tiveram contato na internet com alguém que não conheciam pessoalmente. Entre os que fizeram esse contato, cerca de um quarto declarou ter encontrado pessoalmente alguém que conheceu primeiro na internet.
Em relação às experiências vividas pelas crianças e adolescentes, 22% declararam ter passado por alguma situação de incômodo ou chateação nos últimos 12 meses. Entre esses, praticamente metade (47%) declarou que esse tipo de situação aconteceu na internet.
71% dos pais/responsáveis creem que os filhos usem a internet com segurança e 35% acham que os filhos são suficientemente capazes de lidar com situações que o incomodem na internet.
“Embora os pais sejam importantes mediadores das crianças e adolescentes no uso da internet, os resultados da pesquisa mostram que sua percepção dos riscos desse uso é baixa”, disse Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.
Em agosto de 2012, o CERT.br divulgou um fascículo com dicas específicas de segurança em redes sociais. O material compõe a nova versão da Cartilha de Segurança para Internet, disponível em http://cartilha.cert.br.
Informações sobre iniciativas de segurança na internet são congregadas no site InternetSegura: www.internetsegura.br.
Os dados da pesquisa estão disponíveis em www.cetic.br/usuarios/kidsonline/index.htm.

TV Philips 40PFL8605D conhecendo o Ambilight e defeitos

Paulo Roberto

Dando sequência às matérias relacionadas a TV de LCD & Plasma apresento a Philips 40PFL8605D. Este aparelho é uma TV LED 40 Polegadas Full HD 120Hz, ela conta com 4 HDMI e tecnologia Ambilight. Possui conversor DLNA Online TV Wi-fi. Veremos a seguir os defeitos mais pertinentes deste modelo que estão aparecendo com maior frequência pelo fabricante e alguns divulgados através da Internet por alguns colegas.
Primeiramente tem que se descrever a função ambilight para aqueles que ainda não a conhecem. Quando o usuário aciona esta função pelo controle remoto a TV gera na parte traseira um efeito luminoso (figura 1). O tom de cor emitido pelo televisor acompanha as cores reproduzidas naquele momento da transmissão, para isso internamente há uma identificação do mesmo e em seguida o acionamento dos LED’s correspondentes a esta cor. A seguir veremos alguns defeitos relacionados a esta etapa.






Figura 1 – efeito luminoso do ambilight

DEFEITOS NO AMBILIGHT

Cores anormais na função Ambilight:
- Verificar fixação de 8M83 (CABO NO CONEX 25P/1K1/25P), 8M09 (CABO CONEX 4P/560/4P).
Cores anormais na função Ambilight do lado direito:
- Verificar se o cabo 8M59 (CABO NO CONEX 25P/680/25P) está corretamente inserido, também verificar 8M83.
Ambilight não funciona, fica apagado:
- Verificar como está inserido 8M09 (CABO CONEX 4P/560/4P), 8M83 (CABO NO CONEX 25P/1K1/25P) e 8735 (CABO CONEX 4P/680+480/2X2)
Na figura 2 o leitor pode visualizar o conjunto de acionamento dos LED’s da função ambilight. Note que cada conjunto possui as três cores básicas: vermelho, verde e azul. Cada conjunto deste possui os LED’s da respectiva cor, associados em série, de forma a serem alimentados por uma tensão de 24V presente no anodo do primeiro LED da associação.
Para cada conjunto existe uma linha, onde esta apresenta a condição de ser negativada ou não para acionamento dos LED’s. Se a informação for para negativar uma determinada linha, nesta se cria uma diferença de potencial em suas extremidades, consequentemente acendendo todos os LED’s daquela determinada cor. Para cores diferentes das cores básicas se associam os comandos de acionamento das mesmas.

Figura 2 – Conjunto de LED’s do Ambilight

Na figura 3 o leitor poderá identificar o acionamento de todos os LED’s, ocasionando nesta situação a cor branca na emissão luminosa.


Figura 3 – Emissão de luz branca

DEFEITOS DOS CAPACITORES 2B44, 2B45, 2B46 e 2B47

 Na linha de produção deste modelo os capacitores 2B44, 2B45, 2B46 e 2B47 não foram inseridos. A falta destes componentes com o tempo pode apresentar diversos defeitos, portanto é conveniente ao pegar este aparelho fazer a inclusão dos mesmos, ou substituir os capacitores na incidência dos defeitos descritos abaixo:

Aparelho desliga intermitente
Aparelho entra em proteção – código 3
Imagem sofre digitalização
Imagem confusa
Sintomas ligados as entradas USB
OBS: Vale relembrar que mesmo que o técnico pegue outro defeito, deve-se efetuar a troca destes capacitores ou colocá-los em virtude dos mesmos serem críticos.

PROBLEMAS DE SOFTWARE
 
Vários defeitos têm sofrido comentário nos sites técnicos e de consumidores, relacionados a software. Na realidade, este aparelho possui vários recursos, portanto o que maximiza sua programação interna e, consequentemente, proporciona uma gama de defeitos referentes a esta etapa. Uma das opções é a reprogramação do software, que muitas vezes tem que ser efetuada pela autorizada, mas a seguir está relacionada uma lista option byte deste modelo para que se possa fazer alterações, caso o defeito esteja relacionado a uma diferença encontrada na lista.



LISTA DE OPTION BYTE
OB1 = 02316 - 0x090C
OB2 = 12803 - 0x3203
OB3 = 23359 - 0x5B3F
OB4 = 44063 - 0xAC1F
OB5 = 35316 - 0x89F4
OB6 = 32832 - 0x8040
OB7 = 00000 - 0x0000
OB8 = 00000 - 0x0000
Cab. 21 Disp. 244

ALTO-FALANTE COM VIBRAÇÃO
- Verificar condição de fixação do alto falante. Muitas vezes na linha de produção esta fixação ficou deficiente.
ILUMINAÇÃO IRREGULAR
- Verificar possível falha de solda em R13 ( resistor SMD )
NÃO ACENDE LED STAND BY
- Verificar possível falha de solda em D2

TV INOPERANTE
- Este defeito está condicionado a queda de raios na localidade – trocar ( U101 e D301 )
Para aqueles que ainda não participaram dos meus Treinamentos em TV LCD & LED, informo que esta função ambilight é abordada mais detalhadamente, assim como outros itens associados à Tecnologia LCD. Qualquer informação ligar para 25973368/96780087/68800713 ou pelo e-mail treinamentosbte@gmail.com.
Paulo Roberto dos Santos é Técnico em Eletrônica e Mecatrônica com especialização em Instrumentação Industrial, atuou por muitos anos na rede Sharp e atualmente trabalha como tecnólogo na Universidade Gama Filho. Paulo Roberto é autor de diversos livros e editor do boletimtecnicorj@gmail.com, distribuído de forma gratuita. Colunista do Jornal Ícone, atuando também como Instrutor e palestrante de manutenção. Possui experiência em manutenção eletrônica com mais de 25 anos

Principais classes de operação de amplificadores de áudio - Parte 1

Johnny Werner

Amplificadores de áudio são classificados de acordo com a configuração topológica adotada no estágio de saída, conhecida simplesmente como classe de operação. Durante muito tempo, as principais classes de operação resumiam-se às classes A e AB devido ao fato de os primeiros amplificadores utilizarem válvulas eletrônicas como dispositivo ativo e essas válvulas possuírem certas limitações técnicas. Por exemplo, um amplificador a válvulas operando em classe B gerava bastante distorção e por esse motivo era pouco aceito pelo mercado da época.


O desenvolvimento e a evolução dos semicondutores favoreceram a criação de várias outras classes de operação, proporcionando maior liberdade de projeto para novos amplificadores. Algumas das principais classes de operação em uso atualmente estão listadas a seguir.

Classe A
Os primeiros amplificadores operavam em classe A. Nessa classe de operação, o menor valor de corrente que flui ininterruptamente através dos dispositivos de saída (transistores ou válvulas eletrônicas) é igual ao máximo valor da corrente de carga. Assim, evita-se que haja distorções ocasionadas pelo chaveamento desses dispositivos.  Em contrapartida, pelo fato dos dispositivos estarem sempre conduzindo esse valor de corrente durante todo o período, essa é a classe com menor eficiência, idealmente girando em torno de 50% para push-pull (mais de um dispositivo amplificador) e 25% para single-ended (dispositivo amplificador único). A Figura 1 ilustra o funcionamento em classe A.



Classe B
Foi criada nos anos 50, inicialmente para economizar baterias em amplificadores de áudio portáteis. Diferentemente da classe A, onde o dispositivo ativo funciona ininterruptamente durante todo o período, a classe B é caracterizada por pelo menos um par complementar de dispositivos ativos conduzindo durante meio ciclo cada, conforme ilustra a Figura 2. Apesar de a eficiência ser de cerca de 78%, existe um efeito de descontinuidade responsável pelo fenômeno audível conhecido como distorção de crossover no momento de transição entre a condução de um dispositivo ativo e o outro, cujo efeito pode ser observado na Figura 3.

FIGURA 1 – OPERAÇÃO EM CLASSE A SINGLE-ENDED






















FIGURA 2 – OPERAÇÃO EM CLASSE B COM PAR COMPLEMENTAR DE TRANSISTORES













FIGURA 3 – DISTORÇÃO DE CROSSOVER NO PONTO DE COMUTAÇÃO ENTRE OS DOIS TRANSISTORES















Classe AB
É uma combinação das classes A e B. Assim como na classe B, há pelo menos um par complementar de dispositivos ativos, cada qual responsável por conduzir corrente por meio ciclo. Porém, a grande diferença é a introdução de uma tensão de polarização para cada transistor, que pode ser observada na Figura 4. Em um transistor do tipo TBJ (transistor bipolar de junção), por exemplo, essa tensão de polarização tem o mesmo valor da tensão VBE e faz com que o transistor opere no limiar da condução, eliminando a necessidade de utilizar parte do sinal de áudio que seria responsável por fornecer essa tensão em um amplificador operando em classe B, por sua vez reduzindo parte da não-linearidade da região de crossover.
Ainda referente à classe AB, nota-se que abaixo de determinado nível de potência o amplificador sempre opera em classe A. Ultrapassado esse nível, a classe AB efetivamente entra em operação.

Classe C
Amplificadores cujos dispositivos de saída conduzem sinal de corrente por menos de 50% do tempo, são classificados como classe C. São usados quase que exclusivamente em aplicações de rádio frequência, praticamente não tendo aplicação em áudio.









FIGURA 4 – OPERAÇÃO EM CLASSE AB





















Johnny Werner é mestre em engenharia elétrica e leciona no curso de Engenharia Elétrica na Universidade Regional de Blumenau.
É projetista e responsável técnico na JW Tubes – Valve Amplifiers. E-mail: johnny@jwtubes.com.br



Crimes na Internet já custam R$16 bi anuais para o Brasil.

Fernando Asaph Jr.

Nosso país já se encontra na terceira posição, junto com a Índia, de países que mais perdem dinheiro com crimes cibernéticos (crimes cometidos na internet), atrás apenas de China e Estados Unidos, segundo pesquisa da empresa de segurança virtual Symantec.
Nas contas da empresa, o país perde 16 bilhões de reais por ano com crimes digitais.
A pesquisa teve a participação de 13 mil adultos com acesso à internet em 24 países. A Symantec diz que as perdas somam 220 bilhões de reais nesses países, que é o valor que os americanos gastam anualmente com fast food.
A empresa estima que 556 milhões de pessoas são vítimas de crimes digitais por ano, o que equivale a 18 ocorrências por segundo. 42% delas são casos de fraude; e, 17%, de roubo de informações. Cada ataque geraria um prejuízo médio de quase 400 reais.

Empresas de segurança digital costumam produzir relatórios como esse para amedrontar os usuários e convencê-los a comprar seus produtos. Mas a Symantec enfatiza que as principais falhas que viabilizam os crimes são de comportamento. O estudo aponta que as pessoas estão mais conscientes das ameaças tradicionais, como os vírus.
89% delas apagam mensagens suspeitas de remetentes desconhecidos. 83% têm pelo menos um antivírus básico no computador. E 78% evitam abrir arquivos anexos ou clicar em links incluídos em mensagens de origem desconhecida. Mas os criminosos têm explorado dispositivos móveis e redes sociais para surpreender as vítimas.
A Symantec vê riscos nas vulnerabilidades dos dispositivos móveis, que dobraram de 2010 para 2011 e que até o final de 2012 devem dobrar mais uma vez.
Outra chance para os criminosos está nas redes Wi-Fi desprotegidas, usadas por dois terços dos participantes da pesquisa.
Dados pessoais enviados por e-mail – uma forma de comunicação notoriamente insegura – também criam oportunidades para o crime. E há o eterno problema das senhas fáceis de adivinhar, que 40% das pessoas admitem usar. Apesar de os especialistas alertarem, há muitos anos, que as senhas devem ser complexas e precisam ser trocadas periodicamente, muitos ainda adotam uma palavra simples para acesso a sites da web.
Outros itens que podem aumentar a sua segurança durante a sua navegação na INTERNET são:

Evitar o excesso de curiosidade: Aquele e-mail que você recebeu sabe-se lá de quem e que diz ter no anexo as fotos da “tal” festinha onde você estava e onde a “fulana fez um streep tease na beira da piscina. Os curiosos vão com certeza querer abrir o anexo para ver a tal fulana tirando a roupa. Mas se você estava na festa, porque não viu ao vivo?
E que festa era esta? Você tem ido a alguma festa na beira da piscina ultimamente?
É claro que você não estava lá e nunca houve festa alguma e muito menos a pessoa que te mandou o e-mail conhece você e você nunca a viu nem mais gorda nem mais magra. Então, vai abrir o anexo por que?
Fique atento e você terá na sua atenção, um dos melhores anti vírus que você poderia comprar!!!

Fernando José Asaph Júnior é Técnico em INFORMÁTICA, MONTAGEM e MANUTENÇÃO de MICROS e REDES e também faz parte da equipe do Clube do Técnico - RJ




Fim do ano chegando e Tutorial LG 30R (parte 2)!

Fernando José

Olá mais uma vez meu amigos, já estamos nos aproximando do final deste ano de 2012 e como sempre, vou prestar contas do que realizamos neste ano com o nosso “Clube do Técnico – RJ” e o que temos de novidades para 2013.
Neste ano conseguimos atender um maior número de alunos em nossos eventos técnicos e fechamos o ciclo de palestras sobre as novas tecnologias dos TV’s LCD, LCD LED e PLASMA, com a realização do Treinamento Nível 5 no mês de Setembro passado.
Conseguimos passar a vocês informações relevantes sobre o funcionamento das etapas dos TV’s que utilizam as novas tecnologias e, na falta de uma literatura abrangente sobre o tema, criamos a partir de pesquisa e colaborações de colegas de bancada, uma literatura própria sobre este tema e que já está inclusive a disposição de todos nos livros LCD e PLASMA Nível 1 e Nível 2 que podem ser adquiridos na Livraria Vitória na Av.Marechal Floriano 151 (antiga Esquemateca ANTENNA) e também no site www.anep.com.br e pelo e-mail do Clube do Técnico – RJ, clubedotecnico@gmail.com

Estes dois livros complementam trabalhos de minha autoria anteriormente publicados e tem como finalidade acrescentar informações no tema das novas tecnologias que mudam a todo instante!
Aqueles que participam de nossas palestras, também já podem adquirir os referidos títulos no dia das palestras e em breve teremos o lançamento dos livros referentes aos Níveis 3, 4 e 5!
Continuamos também a manter o nosso suporte técnico aos alunos, via telefone e e-mail.
Neste ponto gosto de lembrar que infelizmente não é possível ter sempre na ponta da língua, a resposta ou a dica que o aluno deseja, pois a quantidade de marcas e modelos entre TV’s LCD, LCD LED, PLASMA e outros equipamentos é infinitamente grande e, por isso, fica humanamente inviável ter as respostas decoradas para poder atender a todos que nos procuram para pedir ajuda técnica.
Na medida do possível tenho tentado responder com a maior presteza possível, mas sei que nem sempre consigo atender a contento a todos, e peço desculpas àqueles que por ventura não tenham tido seus questionamentos respondidos!
Sei que existe sempre a imagem (errônea) de que se a pessoa é Professor ou Instrutor, ele deve ter todas as respostas na ponta da língua, mas mesmo que nós Professores ou Instrutores tivéssemos língua de Tamanduá, nem assim seria possível ter as respostas a todas as perguntas na ponta da mesma!
Então amigo, se você um dia vier a fazer uma pergunta que eu não saiba responder, saiba que primeiramente vou te responder que “não sei” ou “nunca ouvi falar”, mas irei com certeza pesquisar e obter a resposta ao seu questionamento no tempo hábil (mas que nem sempre poderá ser no mesmo dia de uma palestra, pois não existe neste caso a opção de parar para fazer uma pesquisa e obter a resposta no mesmo instante).
Peço então, a compreensão de todos neste quesito e me coloco sempre à disposição através de nossos telefones de contato ou pelo nosso e-mail já citado acima, para poder ajuda-los a solucionar os problemas da bancada de reparação!

Vamos mais uma vez no mês de Novembro próximo, realizar a comemoração do “Dia do Técnico de Eletrônica” (dia 5 de Novembro) no nosso evento técnico do referido mês.
Esta data que já se tornou tradicional em nosso calendário desde o ano de 2004 quando pela primeira vez me foi possível fazer uma comemoração do dia dedicado a nós técnicos, deve ser sempre lembrada e divulgada por todos nós aos colegas de profissão que ainda não sabem da sua existência, pois afinal, nós técnicos também temos o direito de ter e de comemorar o nosso dia!!!
Na oportunidade, vamos abordar mais um tema inédito que será um “Treinamento exclusivo sobre as falhas e análise de defeitos nos TV’s de PLASMA, com ênfase nos problemas relacionados com as placas Y e Z SUS”!
É claro que contamos com a sua presença em mais este evento que terá como sempre o apoio da ICEL MANAUS – TECHNO AV e FLYSOM!

Teremos neste evento como sempre o sorteio de brindes e, agora, temos também disponíveis para venda aos interessados (apenas para aqueles que frequentam os cursos), o controle remoto de serviço (clone) dos TV’s LG. Este controle substitui o remoto de serviço de uso exclusivo da rede autorizada e facilita o ajuste e solução de determinados tipos de falhas dos TV’s desta marca, principalmente nos modelos LCD, LCD LED e PLASMA, embora também funcione nos modelos CRT. Devido à dificuldade na aquisição destes remotos os mesmos só serão vendidos àqueles que participarem das nossas palestras!
Os contatos para aqueles que desejem mais informações sobre o evento do dia 10 de Novembro, podem entrar em contato conosco pelo nosso e-mail ou por um de nossos telefones:
25966942 – 98394668 – 80967832 – 85792128 – 75674947 – 96409617 ou 35872095, das 10 da manhã às 18 horas de segunda à sexta feira!
No final desta coluna temos como sempre algumas fotos do nosso evento TV LCD, LCD LED e PLASMA Nível 5 do mês de Setembro.

Tutorial LG

PARTE 2: Como não temos acesso ao diagrama desta fonte, a melhor solução para poder fazer uma análise dos seus estágios é através das consultas aos DATASHEET’s dos circuitos integrados que são utilizados nas 3 fontes que formam a fonte do TV em seu todo.
Vejam que os diagramas que estão nos DATASHEET’s não serão 100% iguais ao circuito do TV, mas poderão informar com certeza qual a função de cada um dos pinos destes IC’s e, desta forma, já nos será possível, por exemplo, saber onde é aplicada a tensão de START para dar início à operação do Oscilador PWM que é a base destes IC’s.
Lembro mais uma vez que, de acordo com a versão de fonte e modelo do TV, alguns pontos aqui citados poderão não coincidir por estarmos utilizando apenas uma das versões de fonte em nossas análises.
De qualquer forma, os IC’s aqui indicados sempre serão os mesmos nas diversas versões de fonte encontradas!

Função dos IC’s da fonte:

U500 = 1207A = Oscilador PWM da fonte STAND BY (5VDC)












 








DATASHEET:


 



































U102 = NCP1396AG = Oscilador PWM da fonte de 24VDC que vai alimentar o INVERTER:



















DATASHEET:
   



U600 = SG6961SZ = Oscilador PWM do PFC


















DATASHEET:
  




















Uma observação a respeito de uma falha que esta linha de TV’s apresenta devido à insistência do usuário em manter a mesma funcionando sem chamar a assistência técnica logo que as falhas se manifestam é o seguinte:

O TV vem apresentando a falha de não ligar logo após ter sido desligada, só ligando após algumas horas fora da rede elétrica.
Normalmente após algum tempo o defeito se transforma em “não liga de jeito algum”!
Nesta situação, o serviço acaba sempre ficando mais caro para o cliente e mais trabalhoso para nós.

O reparo nesse caso será a troca do IC U500 (osc PFC), troca dos resistores  R526 e R527, que são de  5k1 - 1/4W.
É recomendável verificar e se possível substituir ZD506, PC502, ZD501, Q501, D505, R516 (10R) e Q502.
Até a próxima se DEUS quiser com a terceira parte deste tutorial!
Aquele que desejarem ter acesso ao material deste tutorial em formato PDF, devem entrar em contato exclusivamente pelo nosso e-mail para solicitar o envio do mesmo!

Fernando José é Técnico de Eletrônica e Instrutor da FAETEC de Niterói e do Clube do Técnico – RJ. Atua também como Técnico Reparador da Boullevard Assistência Técnica e é autor de livros técnicos e editor da publicação ON LINE, Clube do Técnico em Revista que é enviada mensalmente a todos que se cadastrarem via e-mail para recebê-la!