quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Jornal Ícone - Edição 208 - Junho de 2013



















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Jornal Ícone ed. 208 - Ventos de mudanças!

Carlos Dei
 
 
Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.

Érico Veríssimo

 Quem, como eu, viveu a infância, adolescência e juventude assoladas por uma ditadura militar, pós-golpe de 1964, que transformou nossos sonhos e esperanças em exceção, facismo, tecnicismo, falta de perspectiva de crescimento interior, social, intelectual, artístico e até econômico, com o desmantelamento das instituições democráticas, das iniciativas, da má gestão dos recursos públicos, dos investimentos em “elefantes brancos” em detrimento de uma educação, saúde, habitação, transporte, segurança de qualidade não pode temer que a população acorde de um novo pesadelo e tenha consciência crítica da sua realidade.

Ficamos felizes ao conquistarmos a duras penas, muita luta e ao custo de muitas vidas a redemocratização do país, o voto direto, a liberdade de expressão e de escolha; elegemos nossos candidatos (e nem sempre acertamos), vimos a alternância de poder da direita para o centro, para a esquerda. Ops, ‘esquerda’? etc, etc, etc... O fato é que, teoricamente, aparentemente, e até concretamente, muita coisa mudou e continuamos sonhando com a conquista de uma cidadania digna, do nosso tamanho e necessidade, com o retorno dos impostos escorchantes que sempre pagamos, através de educação, saúde, transporte, habitação, alimentação de qualidade, acessíveis e de perspectiva de um futuro melhor para nós, nossos filhos, netos...

O fato é que coletivamente fomos tomados por um sentimento de descaso, descaminho e abandono, presenciando a má utilização dos recursos públicos, a corrupção crescente, o eterno investimento em “elefantes brancos”, o beneficiamento e enriquecimento ilícito de alguns, através das “comissões” não declaradas, dos desvios de verba, dos roubos deslavados e descarados, dos altos salários dos gestores públicos e da falta de punição para tais crimes, da impunidade certa, de todo o ‘mal-caratismo’.

O certo é que cansamos de ser os eternos patinhos à deriva, manipuláveis, tolos e imprevidentes, à custa de uma corja que se beneficia sempre, em detrimento do bem-estar da população, dos nanos, micros e médios empreendedores que carregam nas costas o progresso desse país, país esse que também conquistou um ‘neo-crescimento econômico’ que o alçou à condição de novo eldorado, Brics, etc, etc, etc, mas em que a falta de transparência e a má gestão pública vai nos deixando à mingua, sempre de pires na mão.

Ficamos felizes em ver o gigante acordando, e tomara que prevaleça nesse imprevisível redemoinho coletivo a força, a união, o objetivo centrado, sempre com a palavra de ordem da paz e do interesse comum, do respeito ao direito do outro, para estabelecermos de vez a dignidade da nossa cidadania para que os ventos de mudança limpem de vez, das intituições, os oportunistas e aproveitadores, que tanto nos prejudicam.

Jornal Ícone 208 - A revolução dos foto-acopladores

Waldyr Souto
 
A cada dia que passa percebo um aumento considerável na utilização de foto-acopladores em aparelhos eletrônicos, dos mais diversos tipos, e de novas configurações no que diz respeito à maneira como eles são ligados aos circuitos e componentes associados. Por outro lado, percebo também que este é um dos componentes sobre o qual os técnicos mais reúnem dúvidas a respeito, resultando em trocas desnecessárias e até desastrosas.
O objetivo da minha matéria deste mês é trazer aos leitores algumas informações importantes sobre os Foto-acopladores, para que eles possam compreender melhor seus defeitos, seus testes e substituições.
O foto-acoplador ou Acoplador Ótico é um dispositivo que permite interligar dois setores sem uso de ligação física entre eles, ou seja, a transferência de sinais é feita através de luz, o que permite a isolação entre os setores que poderão assim ter alimentações e até terras diferentes.
O acoplamento ótico acontece dentro de um chip, onde um Diodo Emissor de Luz envia sua luz para um elemento foto sensível que, na maioria das vezes, é um foto-transistor.
Veja a figura 1.
Entretanto, nos últimos anos surgiram diversos tipos de foto acopladores que utilizam-se de Diodos, Tiristores, Triacs e até Resistores como elementos foto sensíveis. Veja as figuras 2, 3 e 4.
Figura2    
Quando este dispositivo  foto sensível  recebe a  luz do diodo emissor, a resistência entre seus terminais diminui, afetando assim o funcionamento do circuito do setor receptor.
Figura3                                   Figura4
As características mais importantes de um foto-acoplador são: Isolação, corrente diódica e corrente de saída.
A isolação é a máxima diferença de potencial que pode existir entre o circuito onde está ligado o fotodiodo e o circuito onde está ligado o elemento de saída. Os foto-acopladores apresentam isolações bem altas, geralmente acima de 500 volts.
A corrente diódica é a corrente aplicada ao foto-diodo e a corrente de saída é a corrente obtida na saída do foto-acoplador.
Por exemplo, uma corrente típica de saída em um foto-acoplador com transistor comum é  ~=  2mA para uma corrente
diódica de 10 mA. A tensão de isolação varia entre 500 e 5000 V.
No foto-acoplador Darlington, uma corrente de saída típica é de 30 a 60 mA para uma corrente diódica de 10 mA.
A corrente diódica requerida para ativar um foto-acoplador à TRIAC varia entre 5 e 30 mA, para uma corrente de saída em torno de 2 mA. A tensão de isolação típica nesses foto-acopladores ultrapassa os 5000 V.
O foto acoplador é utilizado em diversas situações no ramo da eletrônica, como é o caso de algumas entradas AV de televisão que usa o foto-acoplador para isolar o conector externo dos circuitos internos da TV para proteger o usuário contra choques elétricos e prevenir também confrontos indesejáveis de fases entre a TV e o equipamento que está sendo conectado a ela.  Mas, talvez o encontremos mais em Fontes Chaveadas, devido a ser uma ótima solução para interligar o seu secundário ao primário, que possuem terras e potenciais diferentes.
Veja a figura 5
A tensão V4 disponível no secundário é utilizada também como referência para o controle de todas as demais tensões da fonte. Observe que essa tensão é aplicada ao LED interno do foto acoplador para gerar uma corrente diódica tal que, por sua vez, excite necessariamente o foto-transistor. O foto-transistor, ao conduzir, aplica mais voltagem ao pino de controle do IC 1 que altera a frequência de chaveamento do mosfet Q1, corrigindo assim todas as tensões induzidas no secundário.
Observe que o terra do primário é diferente do terra do secundário e, como os potenciais também são bem diferentes, o uso de um foto acoplador foi a melhor solução para estabelecer uma separação física entre os dois setores.
Em caso de consertos, para saber se o foto acoplador está com defeito, podemos testá-lo ou trocá-lo por um novo.
A maioria dos colegas utiliza-se de dois ohmímetros analógicos para fazer o teste. Basta ligar um ohmímetro no foto-diodo, usando a escala de RX1 e o outro no foto-transistor, utilizando a escala de RX1K. Ao polarizar o foto-diodo diretamente com um dos ohmímetros, o outro ohmímetro ligado ao transistor acusará uma considerável redução de resistência, desde que esteja polarizado corretamente.
É possível também utilizar apenas um ohmímetro, substituindo-se o primeiro por duas pilhas ( 3 volts ) ligadas em série com um resistor de 47 ohms.
É claro que o melhor teste é mesmo substituí-lo por um novo. Neste caso, uma outra dificuldade surge para o técnico: conseguir um foto-acoplador igual no mercado. O mercado comum não oferece uma boa variedade de opções.
Existem casos em que o foto acoplador pode ser substituído por outro até diferente, mas, em fontes chaveadas, o foto acoplador representa um elemento crítico e deve, portanto, ser substituído por outro idêntico ou equivalente bem próximo.
Em caso de dificuldade, aconselho recorrer aos sucateiros de plantão.
A Asfeteb é uma associação de técnicos que atua também nesta área, ajudando na localização dos componentes de sucata, consultando todo o grupo para auxiliar quem está precisando.
Os foto-acopladores abrem um universo de estudos que precisaria de muitas matérias como esta para se esgotar, mas, espero ter ajudado aqueles que ainda reuniam dúvidas básicas sobre esses componentes.
E, para quem deseja colaborar com a nossa classe profissional e zelar pela Asfeteb, obtendo também orientações, aulas  e ajuda material, associe-se já!
Acesse nosso site: www.wix.com/novaasfeteb/esate . E não deixe de se relacionar conosco também através do Facebook http://www.facebook.com/profile.php?id=100003405630763  e-mail: esate.asfeteb@ig.com.br , você estará em contacto com outros amigos da profissão em um ambiente agradável com muitas informações técnicas, vídeos e dicas. Fique com Deus !
Waldyr Souto Maior é professor de eletrônica na ESATE, possui cursos no exterior, é autor de alguns livros técnicos e é vice-presidente da Asfeteb (Associação Federal dos Técnicos em Eletroeletrônica do Brasil: esate.asfeteb@ig.com.br).

Jornal Ícone 208 - Entendendo circuitos de proteção - Parte 2

Paulo Roberto
Venho aqui continuar a matéria referente a circuitos de proteção, a qual tornou-se fruto de meu novo Treinamento , que teve uma boa incidência de alunos. Gostaria de agradecer especialmente a todos os alunos que prestigiaram este evento e aguardo sugestões para melhorar o desenvolvimento desta aula, pois sempre temos que aperfeiçoar o conteúdo.
Na edição anterior apresentei o livro referente a este tema ( figura 1 ) e esqueci de mencionar que o mesmo está disponível no Stand da editora Almeida e Porto no Eletrônica Shopping Cascadura.
Nesta edição abordarei as proteções de uma linha de televisores da Philips, muito conhecida pelos leitores, ou seja, a linha Philips PT. Para ajudar o leitor serão relatados os componentes mais críticos em seus respectivos chassis dessa linha de televisores.
Figura 1 – Livro do autor
No Chassi L01 – Verifique sempre os componentes descriminados a seguir:
6449 ( BAV99 ) que apresenta fuga
7608 – transistor ligado ao pino 80 do integrado
Soquete do tubo – ao desliga-lo o aparelho para de desligar
No Chassi L03 – Este chassi apresenta uma quantidade de componentes críticos que serão expostos a seguir, e alguns deles devem ser trocados mesmo que as medições não apresentem desconfianças:
Na fonte:
D6540, D6541 e Q7540 ligados ao PW_ADJ
C2452 incluir ou trocar um capacitor de 22K, pois alguns modelos não apresentam este capacitor, portanto deve ser inserido. Para aqueles modelos que já tenham este capacitor, trocar o mesmo pelo valor de 22K. Se já tiver um, deste valor, faça a troca mantendo o mesmo valor.
No horizontal:
R3449 e R3450 – quando antes de desligar apresentar chuvisco;
D6445 – quando antes de desligar apresentar variação no brilho;
Q7440 e C2455 – quando simplesmente desligar- não apresenta sintoma especifico;
R3443 e R3444 – quando ajuste de screen estiver sensível;
C2444 – quando antes de desligar apresentar imagem desmaiada – sem vida;
C2457 – quando antes de desligar apresentar excesso de brilho com retraço;
Fly-back – quando desligar apresentar erro 11;
R3445 – desliga após ligar;
Fly-back – quando desligar após apresentar a imagem espelhada;
Q7491 e Q7496 – quando desligar sem causa aparente mesmo depois de estar funcionando – defeito intermitente – trocar ambos.
Os resistores R3443 e R3444 apresentam ainda os seguintes defeitos:
Vertical fechado e desliga ( tensão de alimentação do vertical sobe);
Desarmando após ligar ;
Desligando conforme o brilho;
No Chassi L04 – Também são apresentados a seguiros componentes mais problemáticos:
D6482
D6451
D6480
Q7604 e Q7605 – apresenta erro 5 após desligar – 5 piscadas no led do painel.
No Chassi L05 – Os componentes abaixo devem ser trocados mesmo medindo bons:
D6480
D6492
D6490
D6491
No Chassi SK5 – Componentes críticos:
D301, Q301 – no vertical ;
ZD401, ZD403 – no secundário do Fly-back;
ZD402 – na linha de proteção;
ZD501 – na placa do cinescópio.
Uma dica para desativar a proteção da linha PT, é tentar digitar o código do modo de serviço antes da proteção ser acionada. Digite 062596+menu e na tela será apresentado o modo de serviço, porém sem o aparelho desligar. Este procedimento nem sempre funciona em todos os casos, mas é um caminho para tentar chegar a um diagnóstico.
Vale lembrar que, ao desligar a proteção através deste procedimento, o televisor apresentará a imagem com algum tipo de deficiência referente ao local do defeito, ou seja, se você estiver com excesso de largura, que faça a proteção ser acionada, a imagem aparecerá com este sintoma.
O pior caso é quando a imagem aparece sem sintomas, ou seja, imagem perfeita. Nesta situação o defeito estará no próprio circuito de proteção. Para chegar ao causador se deve analisar cada etapa de proteção. Como este ponto requer mais detalhes, deixo disponibilizado meus contatos para que, aqueles que queiram conhecer melhor esta etapa participando do meu Treinamento deste tema. Informações no 25973368 / 96780087 ou treinamentosbte@gmail.com
Paulo Roberto dos Santos é Técnico em Eletrônica e Mecatrônica com especialização em Instrumentação Industrial, atuou por muitos anos na rede Sharp e atualmente trabalha como tecnólogo na Universidade Gama Filho. Paulo Roberto é autor de diversos livros e editor do boletimtecnicorj@gmail.com, distribuído de forma gratuita,colunista do Jornal Ícone, atuando também como Instrutor e palestrante de manutenção. Possui experiência em manutenção eletrônica com mais de 25 anos.
 
Turmas de LCD & LED          Turma de Circuitos de Proteção                      Alunos e amigos homenageados
Rendo minhas homenagens aos participantes de meus Treinamentos em especial Antonio José de Paula, Dionísio Moreira Alves, José Antonio dos Santos e Ronaldo Farias David pela amizade que se criou.

Jornal Ícone ed. 208 - As telas das TV’s LCD e suas falhas!

Fernando José
 
Meus caros leitores, amigos e alunos, o título desta coluna hoje reflete uma preocupação que tem surgido de alguns meses prá cá em relação às falhas que temos visto principalmente nos TV’s LCD e mesmo LCD LED.
Falo dos defeitos onde se constata que a tela LCD é que é a culpada e, nestes casos, só resta ao proprietário da TV, sentar e chorar, pois o valor de uma tela é pelo menos 80% do valor de um TV similar novo!
A partir disso, surgiram alguns paraquedistas de plantão dizendo que consertam as telas, que fazem e acontecem, alguns provavelmente com uma poção mágica feita de “pena de morcego misturada com perna de cobra”!!!!!
A verdade é que os defeitos de tela existem sim, da mesma forma que os tubos de imagem tinham os seus.
A diferença está em que, no caso dos tubos, por um bom tempo, foi lucrativo e possível a troca dos mesmos.
Só que devemos lembrar que isso foi em uma época em que existia uma alta inflação (não que hoje não a tenhamos, mas ela é bem menor) e que as pessoas não tinham como adquirir outro TV e o valor da troca do tubo de imagem era bem menor do que o valor de uma única prestação de um TV novo.
Quando ocorreu o fim da reserva de mercado, em que os equipamentos importados puderam chegar às prateleiras das lojas e, com o controle da inflação, a troca dos tubos deixou de ser lucrativa, pois o cliente passou a ter a opção de comprar um TV novo, a perder de vista nas prestações (mesmo que isso significa-se que ele vá pro SPC).
Então, a troca de uma tela LCD é hoje a mesma coisa que o TRC passou a ser de uns 10 anos prá cá, ou seja, algo que, quando danificado, não compensa o reparo e sim o descarte em prol de um equipamento novo!
Temos também a baixa qualidade de algumas telas de determinadas marcas.
As fabricadas pela CHIMEI (fabricantes de TV em geral não fabricam as telas e, sim, as compram de outros como a CHIMEI e a AUO, por exemplo).
Então estas da CHIMEI são as que mais têm apresentado defeito e podem ser relativas a uma determinada ou determinadas séries, pois temos TV’s já com um bom tempo de uso que não apresentaram defeitos de tela e outros mais recentes que apresentam falhas na tela ainda em garantia de fábrica, como as TV’s TOSHIBA com a marca STI (Semp Toshiba Informática), que tem toda uma linha de TV’s LCD LED fabricadas em 2012 que está tendo a tela trocada por outra de modelo diferente, já que todas estão apresentando tela branca ou com imagem congelando!
Este é apenas um exemplo, pois temos problemas recorrentes em outros TV’s de outras marcas, mas sempre em um determinado modelo ou série de fabricação, o que nos mostra que não serão todas as telas que vão abrir o bico rapidamente!
Outro detalhe é que estão aparecendo algumas ferramentas milagrosas para “consertar” estas telas!
Aqui vou narrar os resultados e conclusões que tirei após algumas experiências na tentativa de recuperação de algumas telas:
Um defeito que tem sido bastante visto em TV’s SAMSUNG de 26 polegadas LCD, é o congelamento e desvanecimento (desaparecimento) da imagem logo após o TV ser ligado.
Todas as que eu vi com este sintoma utilizavam o tal painel LCD da CHIMEI, linha V260 e o ponto do defeito se localiza no FLAT de conexão da tela com a sua Pci que fica na extremidade esquerda da tela, olhando a mesma de frente.
Descobriu-se que se pressionarmos este FLAT sobre a Pci onde o mesmo é fixado, o defeito desaparece e o TV funciona perfeitamente.
O detalhe é que muitos estão vendendo a ideia de que o problema é que o FLAT, pelo calor produzido no funcionamento da tela, se desprende da Pci.
Isto até ocorre em alguns TV’s SONY, mas não é o caso destes SAMSUNG (pelo menos não nos 6 que aqui apareceram).
Se você pressiona o FLAT, vai realmente ter a impressão de que ele está descolado da Pci (o termo é exatamente este, ”descolado”, pois estes FLAT’s não são soldados na Pci e sim colados, pois eles são produzidos com uma camada especial de adesivo que permite sua fixação sobre as trilhas da Pci da tela), mas, na realidade, ele está trincado justamente na extremidade onde é conectado a esta Pci e como o mesmo é meio encurvado, quando pressionamos o mesmo sobre a Pci, ele fecha contato e temos a impressão de que é problema nas soldas.
A solução que alguns encontraram de colocar um calço entre o FLAT e a ferragem que sustenta a tela, até resolve, mas só por algum tempo, pois a borracha vai acabar se deformando, pelo calor que é bem grande naquele ponto, e a pressão deixa de ser a ideal ou o FLAT acaba por se deformar também e ai temos o retorno no defeito.
A solução é a instalação de ligações externas que substituem os filetes do FLAT e que permitem o retorno ao correto funcionamento da tela.
Este método é inclusive citado em um boletim extraoficial da SAMSUNG sobre o caso!
Neste boletim, encontramos as indicações de, “de onde pra onde” vamos fazer as conexões e assim recuperar a tela!
É claro que aqui com o pequeno espaço e a qualidade das fotos, não será possível mostrar em detalhes como se proceder a esta recuperação, mas aqueles que desejarem podem solicitar por e-mail o boletim da SAMSUNG e eu terei o maior prazer em enviá-lo a vocês!
Na figura 1, podemos ver o painel da TV em questão entreaberto onde se podem ver os FLAT’s da tela, inclusive o da esquerda da tela que é onde ocorre o defeito:

Figura 1

Na figura 2, podemos ver que existem trilhas (como se fossem trilhas de impresso) por dentro da tela LCD e estas trilhas servem justamente para levar as informações vindas da T-CON para os IC DRIVER existentes na lateral da tela:

Figura 2

É óbvio que eu não vou postar aqui a imagem que resulta do defeito de congelamento da imagem na tela do TV, já que em uma foto, qualquer imagem fica congelada.
Já nas figuras 3ª, B e C, vocês podem ver como é feita a recuperação da tela, com a colocação de fios externos a tela que vão fazer as ligações que foram interrompidas pela fratura do FLAT:

Figura 3 A

Figura 3 B

Figura 3 C

Cada ponto da figura 4 indica um ponto que pode estar rompido e que deve ser jumpeado com o uso de fios.
A recomendação é que se usem fios do tipo como os que nós usávamos na montagem dos TRANSCODER’s usados nos extintos VCR’s, pois existe a necessidade de uma maleabilidade dos mesmos, pois, como uma das extremidades tem de ser soldada na superfície de um FLAT que é plástico, qualquer movimento mais brusco irá realmente acabar com a tela de vez!
 
Figura 4

Vai a dica de que na maioria dos casos, a única linha interrompida é a referente ao ponto de número 10 da figura 4.
Espero ter ajudado a esclarecer algumas dúvidas sobre as falhas e possíveis reparos nas telas de LCD e se DEUS quiser estaremos aqui na próxima edição com mais informação para você leitor!

Caso você se interesse em participar de nossos eventos técnicos do nosso Clube.
Entre em contato conosco para reservar sua vaga pelos nossos e-mail’s:
Ou pelos nossos telefones: 25966942, 98394668, 80967832, 75674947, 85792128, 96409617 e 35872095, de segunda à sexta feira das 10 às 18 horas.
Venha fazer parte do nosso Clube e receba a carteira de sócio que dá direito aos sócios a descontos nas lojas parceiras do Clube do Técnico – RJ: TECHNO AV, LHC e TRIDUAR!
Fernando José é Técnico de Eletrônica na área de Manutenção e atua também como INSTRUTOR do Clube do Técnico – RJ e é autor de vários livros técnicos e da revista ON LINE “Clube do Técnico em Revista” que é distribuída de forma gratuita aos associados cadastrados via e-mail.

Se associe através dos e-mail’s acima citados!

 

Jornal Ícone - Ed. 208 - Ainda as Atualizações de SOFTWARE e outras coisas!!!

Fernando Asaph Jr.

Olá caros leitores!

Voltando a falar das atualizações, temos recebido algumas perguntas sobre problemas de não se conseguir fazer a atualização de um TV pelo fato da mesma não reconhecer o arquivo gravado no PEN DRIVE.

Nas várias situações que vimos, isto ocorre devido ao fato do técnico ter baixado a atualização do site do fabricante ou copiado a mesma de algum local e não ter realizado a descompactação do referido arquivo.

Os arquivos de atualização em geral são disponibilizados compactados (comprimidos por um software de compactação de forma a reduzir o seu tamanho em bytes e assim facilitar o envio dos mesmos).

Então, se não for feita a descompactação do arquivo, será impossível ao TV reconhecer o arquivo, já que o TV não é capaz de reconhecer arquivos diferentes de MPEG, JPEG, XVIDEO e outros formatos para reprodução de fotos e imagens.

Como os arquivos compactados estarão nas extensões ZIP ou RAR, o arquivo compactado não será sequer reconhecido pelo TV.

Devido à impossibilidade de entender o arquivo, o TV não irá iniciar o processo de atualização.

Será então necessário ter instalado em seu computador ou o software chamado de WINZIP ou o WINRAR que são os mais conhecidos descompactadores de arquivos.

Seus ícones são:

 WINZIP     WINRAR

Ambos os programas podem ser encontrados para download gratuito no site www.baixaki.com.br

Com um destes programas instalados em seu computador, você deve localizar onde está salvo o arquivo de atualização que você tem de utilizar e clicar sobre o ícone do arquivo com o botão direito do mouse e no MENU que irá surgir na tela, localize o item “extract to XXX”.

Veja exemplo na imagem abaixo:

 

 

Ao clicar neste item, o arquivo automaticamente será descompactado e ai você deve localizar o mesmo e ai sim salva-lo no PEN DRIVE para realizar a atualização necessária!

Nunca se esqueça de que o PEN DRIVE deve conter apenas o arquivo correspondente ao modelo de TV que você deseja atualizar e nada mais.

Até a próxima edição se se o pessoal lá de cima deixar!!!!!

Fernando Asaphe Júnior é Técnico em MONTAGEM E MANUTENÇÃO de MICROS e REDES e também Técnico em Segurança do Trabalho e faz parte da equipe do Clube do Técnico - RJ

Abaixo temos alguns momentos do treinamento de Fontes de TV LCD e LCD LED PHILIPS, realizado pelo Clube do Técnico – RJ no mês de Maio no auditório da OMEBE no centro do Rio:

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Jornal Ícone - Ed. 208 - Abrindo e programando com o ZDSII



André Pereira

 Neste artigo vamos nos concentrar na IDE da Zilog, o ZDSII que tem versão para a linha Z8 encore e ZNEO, além das demais linhas desta empresa. Vamos começar um programa para ligar e fazer piscar um LED além de outras funcionalidades que o programa e a IDE permitirem. Espero que venha a ser muito útil aos nossos leitores e ficamos aguardando seus comentários.

 Em www.zilog.com, na aba da figura a seguir é possível adquirir a IDE diretamente no site do fabricante e sempre nas versões atualizadas.
Depois de fazer o download, instalar e abrir o programa. Vamos por a mão na massa. Na figura a seguir, temos o programa aberto, se conseguiu acompanhar o último post, deve saber como abrir e usar o ZDSII, então vamos lá. 
Caso contrário, acesse o artigo anterior em www.jornalicone.blogspot.com
A partir de agora vamos nos concentrar no programa, partindo do esquemático do projeto. Este consiste no desenho a seguir que mostra a ligação dos LEDs ao Z8F0822 e valores dos resistores. (Veja a fig.3)
 Não vamos discorrer sobre o circuito completo, o mesmo se chama um150.pdf e pode ser encontrado no site da Zilog em www.zilog.com e pode ser baixado gratuitamente. Se o fez, vamos comentar o código e fazer o led acender conforme. 

Fig.3






Com o ZDSII aberto, vamos abrir um projeto no local de instalação do programa e na pasta samples devemos achar o arquivo ou o projeto na sub pasta  XP_F0822 e abrimos, no programa ZDSII , o arquivo ledblink e na aba esquerda, ledblink.asm, temos o programa a seguir : 

;LED positions
LED_OFF          EQU ~(0)
IF (_Z8ENCORE_XP_MDS_8PIN)
LED_GREEN        EQU ~ (1 << 0)
LED_YELLOW       EQU ~ (1 << 1)
LED_RED          EQU ~ (1 << 2)
ELIF (_Z8ENCORE_XP_MDS) ; Aqui é o microcontrolador selecionado no sistema, então, o programa segue a partir daqui. 
LED_RED          EQU ~ (1 << 3)
LED_YELLOW       EQU ~ (1 << 7)
LED_GREEN        EQU ~ (1 << 6)
ELSE
LED_RED          EQU ~ (1 << 0)
LED_YELLOW       EQU ~ (1 << 1)
LED_GREEN        EQU ~ (1 << 2)
ENDIF
 Para o nosso caso, sempre iremos usar a denominação "_Z8ENCORE_XP_GROUP      EQU ((__Z8F04A==1) || (__Z8F08A==1)) " para designar o microcontrolador que estamos usando. 

 Uma vez compilado o programa para o microcontrolador que estamos usando, damos um reset e passamos a ver seu funcionamento. Para alterar a velocidade ou tempo de funcionamento e a direção, basta mexer no timer em seus parâmetros. 
 O código completo contempla todas as funções do microcontrolador e uma delas é a de comunicação serial, conversão A/D e muito mais. Tenha um tempo e tente fazer um circuito melhor para usar essas funções do micro. 
 Aguardamos, ansiosos pelo projeto ziloguino, que consiste em uma placa no modelo arduino, só que não na programação, esta será feita com linguagem ASM ou C do próprio ZDSII. O bom desse projeto é poder usar as shields ou placas para arduino no ziloguino e passar a um patamar e poder criar outros projetos mais interessantes.
 Aguardamos comentários e dicas e, assim que o projeto Ziloguino sair, postaremos projetos realmente interessantes, logo, fiquem a vontade para sugerirem e muito obrigado. 
 Para sugestão ou reclamação : andrepereira@ig.com.br  ou 21 91267264.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Jornal Ícone - Ed. nº 207 - Maio de 2013

















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Carlos Dei

Não tive a cultura de festejar aniversários na minha família inicial, nem o meu, nem dos irmãos, nem dos meus pais. Me lembro de uma única vez em que foi feita uma festa de aniversário para a minha mãe. Bem merecida, por tudo que ela fazia por todos nós em casa, em suas tantas jornadas de trabalhos domésticos, de mãe, de esposa, etc. Passou-se o tempo.
Já quando estudante universitário, uma namorada decidiu fazer uma festa surpresa para o meu aniversário. Achei maravilhoso. Mas, como era uma época difícil, de durezas e carências, onde eu morava, estava habituado a compartilhar com os colegas e amigos de moradia estudantil. Na hora dos parabéns, disse a ela que os convidaria para a festa. A namorada não concordou de início, cedendo depois.
Confesso que foi um desastre para ela, que queria uma festa mais intimista e apareceu aquele batalhão de “carentes/anarquistas”, quebrando todos os protocolos sociais a que ela estava acostumada. Mas, eram a minha família naquele momento. Como deixá-los de fora?
Tempos depois me acostumei a receber os amigos, seja em casa ou em algum barzinho ou restaurante, com música ao vivo, etc, para festejar o aniversário. Agora, caso não façamos um encontro ou uma festa física, ainda assim temos a possibilidade virtual, as redes sociais em que recebemos também tantas palavras bonitas, que tocam nosso coração. Temos os filhos que sempre nos dão aquele alô caloroso e especial, aquele abraço, a esposa que está ali juntinho nos dando aquele estímulo de vida e temos também a vontade, a gana de viver, e sentir que “mais um ano de vida” sempre é mais um motivo de renovação de energias, de sonhos de caminhada.
Então, sendo assim, quero: homenagear a minha mãe (já falecida), homenageando todas as mães que existem no mundo; Me parabenizar pelo meu aniversário e parabenizar a todos os aniversariantes do mês, repartir nossos bolos (fictícios), que sejam nacos de nossas energias emanadas, torcendo para que compreendamos os avanços tecnológicos, da ciência e consigamos transformá-los sempre em ferramentas de utilidade para a vida e benefício da humanidade.

Jornal Ícone ed. 207: Circuito Operacional, o DNA dos Aparelhos Eletrônicos



Waldyr Souto Maior

(Aguarde atualização)
    
Os Amplificadores Operacionais que foram desenvolvidos para ser a base principal dos computadores são hoje largamente usados em inúmeros circuitos analógicos e digitais que fazem parte dos diversos aparelhos eletrônicos domésticos.
     O nome “Operacional” surge daí, pois esses amplificadores seriam as células dos circuitos que fariam operações matemáticas. Entretanto, apesar do computador formado por operacionais ter existido, o desenvolvimento de circuitos básicos puramente digitais como, portas lógicas e flip-flops, abriu caminho para o surgimento de circuitos mais complexos como; Memórias e Microprocessadores integrados, que passaram a ser a base para os computadores digitais.
     Os computadores analógicos não vingaram, mas, os amplificadores operacionais, devido a sua fantástica versatilidade, encontraram uma larga aplicação em diversas áreas da eletrônica, tanto analógicas quanto digital como: TV, Mesas de Som, Minisystem, DVD, Fornos de Microondas, etc. e sem perder lugar nos modernos computadores digitais de hoje.
     Primeiramente, eles foram apresentados em pequenos integrados com 8 e 14 pinos, ocasião em que esses circuitos se tornaram muito populares, pois, faziam parte de uma infinidade de projetos industriais e domésticos, devido também ao seu baixo custo.
    Hoje em dia, os operacionais são quase invisíveis, pois residem em grande quantidade no interior de complexos integrados SMD’s com variados tamanhos e invólucros.
     Neste artigo, apresentarei o amplificador operacional na sua forma mais básica para que os leitores possam conhecer a essência do seu funcionamento.
     O amplificador operacional é muito simples, pois, se resume num elemento com 3 terminais, na sua versão mais básica. Veja a figura 1.



     Um sinal ou tensão aplicada na entrada não inversora, aparece na saída sem inversão e, aplicada na entrada inversora, aparece na saída invertida.
     Na maioria das suas funções, o amplificador operacional pode ser alimentado por uma fonte simétrica, com valores que podem variar entre 5 e 15 volts. Veja a figura 2.




     Num operacional alimentado com fonte simétrica, quando aplicamos 2 voltagens exatamente iguais nas suas entradas, a saída deverá se apresentar com exatamente ZERO VOLT.
     Para garantir essa exatidão, muitos operacionais possuem dois terminais ( OFFSET 1 e OFFSET 2 ), onde um trimpot é ligado para correção do zero absoluto “Ajuste de OFFSET”. Veja a ilustração na figura 3.




Pinagem de alguns CI’s populares com circuitos operacionais:

   Nas figura 4 podemos ver a pinagem de alguns CI’s com Amplificadores Operacionais.
  

Amplificador inversor:

     O amplificador inversor é aquele em que, o sinal aplicado na entrada aparece invertido na saída. A configuração tradicional para o amplificador inversor é apresentada na figura 5:


      O resistor R1 é chamado de resistor de entrada e R2 é chamado de resistor da malha de realimentação.
     Para os cálculos, deve-se respeitar determinadas regras pré-estabelecidas:

1º ) Os valores de R1 e R2 podem ser escolhidos livremente. Valores entre 1 K e 2,2 M são ideais. Geralmente usam-se resistores de valores mais altos, quando as potências dos sinais envolvidos são mais baixas.
2º )  V1 é sempre igual a V2. Para o caso da configuração acima, V1 = V2 = 0 volt
3º ) O ganho do amplificador inversor é sempre calculado dividindo-se o valor de R2, pelo valor de R1, ou seja:

          Ganho (-) = R2
                              R1
4º ) A tensão de saída “Vo” é igual a tensão de entrada “Vs” multiplicada pelo ganho, ou seja:

Vo =  - R2  x Vs
            R1

Amplificador de ganho unitário: ( SEGUIDOR DE FONTE )

     Um amplificador de ganho unitário é aquele que não amplifica tensão, ou seja, a tensão de saída é igual a tensão de entrada. Nesta configuração, ele é muito usado como ISOLADOR ou CASADOR DE IMPEDÂNCIA.
     Embora não apresente amplificação de voltagem, o poder de corrente na saída é muito alto se comparado com a corrente de entrada que é baixíssima. É por isso que esse tipo de circuito é também conhecido por BUFFER ou SEPARADOR, e encontra muitas aplicações em diversos aparelhos, já que, a carga alimentada por ele na saída, não sobrecarrega o circuito que fornece o sinal para a sua entrada.
     Nesse tipo de amplificador, a malha é fechada. Veja na figura 6 um ISOLADOR não inversor usando resistor na entrada.

  R1

 





     Nesse tipo de amplificador, a impedância de entrada é igual ao valor de R1, enquanto que, a impedância de saída é baixíssima.
     Na figura 7 vemos um circuito ISOLADOR sem resistor R1.
  
     Nesse tipo de amplificador, a impedância de entrada é considerada infinita. Por isso, esse circuito costuma ser chamado de SEGUIDOR DE FONTE COM ENTRADA INFINITA.

Amplificador de ganho infinito:

     É um amplificador operacional trabalhando com malha aberta. Seu ganho é tão alto que uma onda senoidal aplicada na entrada, apresenta-se saturada na saída, nos valores máximo e mínimo da fonte de alimentação.
     Por esse motivo, esse circuito é muito usado como Conformador de Pulsos, para transformar ondas senoidais em ondas quadradas. Veja a figura 8.

      A impedância de entrada deste circuito é igual ao valor de R1.

Comparador ou Detetor de Cruzamento:

     É um circuito que muda o estado da saída, quando uma entrada cruza o valor da outra entrada. Acompanhe na figura 9.

     Observe que, um zener de 2 volts ligado à entrada inversora, garante que a tensão ali seja sempre 2 volts. Enquanto a entrada IN for menor que 2 volts, a saída OUT apresentará - 5 volts. Quando a entrada IN for exatamente 2 Volts, teremos 0 volt na saída OUT. Quando a entrada IN ultrapassar o valor de 2 volts, a saída OUT apresentará + 5 Volts.
    Para obter um detetor inversor basta ligar o zener na entrada não inversora, fazendo da entrada inversora a entrada IN.
    Esse circuito é muito útil para transformar uma variação analógica em bit digital.
    Existem várias outras configurações e aplicações para o amplificador operacional, com ele podemos construir Pré-amplificadores, Filtros, Osciladores, Inversores, Buffer, Diferenciadores, Integradores, Portas, Somadores, Subtratores e muitos outros. É claro que não tenho como esgotar este assunto no espaço destinado à matéria deste mês, mas, posso até voltar em outra oportunidade para permitir um aprofundamento nele.
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Waldyr Souto Maior é professor de eletrônica na ESATE, possui cursos no exterior, é autor de alguns livros técnicos e é vice-presidente da Asfeteb (Associação Federal dos Técnicos em Eletroeletrônica do Brasil: esate.asfeteb@ig.com.br).