sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Jornal Ícone - Edição n. 224 - Fevereiro de 2015


Jornal Ícone - 224 - Máscaras, fantasias, contradições, diversão também, no reinado momesco






Carlos Dei



 Cercados pela diversificada sazonalidade da vida, material e imaterial, desfilamos nossas fantasias e máscaras pelos blocos de atividades, contradições, “certezas” e “verdades”, no das incertezas, este sempre presente e nos da diversão, com certeza, neste período do reinado de Momo, em que, embora uma parte do país pare, talvez em função (fator já analisado por economistas) do desconhecimento da “dinâmica produtiva” de todo o processo de concretização desta festa popular, aclamada por muitos e odiada e execrada por outros tantos, especialmente por questões de ordem religiosa, ou moral familiar conservadora. 



  Nesse conglomerado também surgem os oportunistas de plantão, os ‘enxergadores’ de oportunidades e os malandros “71’s”, que quase sempre “se dão bem”  sobre a ingenuidade ou o senso de boa vontade de tantos; Afloram-se ânimos e auto-afirmações, bem como históricos ‘caráteres’ exclusivistas, elitistas e excludentes, que facilitam o total acesso a quem tem; Mas, também, de alguns anos para cá, é cada vez mais crescente a ocupação das ruas pelo povo, tanto de menos favorecidos, quanto de favorecidos, consolidando o movimento do antigamente chamado “entrudo”, movimento momesco das ruas, de origem lusitana, cujos braços sempre abraçaram os ‘ferrados’. Hoje a eclosão de pequenos e grandes blocos carnavalescos arrasta uma inesperada (às vezes estimada) multidão que, a (relativo) baixo custo, tem acesso a um lazer popular e efervescente, antes privilégio apenas de quem pudesse pagar. 


E, entre as lembranças de que em todo o tempo, mas especialmente nesses dias em que muita gente se entrega aos “braços do palhaço”, usar camisinha, beber com moderação, não dirigir se consumir bebida alcoólica, desprezar provocações gratuitas, para não se tornar vítima de imbecis e suas imbecilidades, a torcida é para que, parodiando minha amiga Maria Gabriela Saldanha, analisando e criticando a postura machista do homem na questão de gênero e sexualidade, neste universo de relações humanas não tem miséria, desde que exista o consentimento de comum acordo e o inexorável, indispensável e essencial respeito mútuo, para se caminhar coletiva e saudavelmente.


 


E, para não esquecer, como lembra o incansável Fernando José, o técnico em eletrônica deve ficar atento às oportunidades geradas pelo carnaval para o segmento, uma vez que, mais do que nunca, o usuário quer seus equipamentos eletroeletrônicos impecáveis, para não perder o ‘bonde de Momo’, por onde quer que passe. E, nesse momento, é que o serviço técnico pode ser a alegria da “avenida”.


Abraços! 



Jornal Ícone - 224 - As datas para o desligamento da TV analógica mudaram. Você está preparado para a TV Digital?

Waldyr Souto 

 Já em vésperas do desligamento dos sinais analógicos de TV, muitas pessoas ainda não se deram conta de que, na data marcada, os televisores puramente analógicos ficarão sem sinal algum na antena, ou seja: apresentarão apenas chuviscos na tela em todos os canais.
 É fato também que a metade da população brasileira conhece apenas vagamente o que é realmente a TV Digital, ou acredita que seja apenas uma entre várias opções disponíveis para se assistir televisão, o que explica o desinteresse pelo assunto. Na verdade, a TV Digital não é uma opção, todos serão obrigados a migrar para ela, já que, somente ela irá existir daqui pra frente.
 Nesta matéria, o leitor conhecerá os principais padrões de TV digital, como eles estão distribuídos e o que fazer para estar preparado para a mudança que iniciará já este ano.

A principal proposta da TV digital é oferecer uma imagem de alta qualidade em definição, nitidez, imunidade a ruídos e fantasmas.
 No mundo já surgiram até hoje muitos padrões de TV digital. Os mais importantes são:
Americano: ATSC – Advanced Television Systems Committee – Surgiu em 1987.
Europeu: DVB – Digital Video Broadcasting – Surgiu em torno de 1993.
Japonês: ISDB - Integrated Services Digital Broadcasting – Surgiu em 1999.
Chinês: DMB - Digital Multimedia Broadcast – Implantado em torno de 2005
 Entre eles, em 2006, o Brasil adotou o padrão Japonês ISDB-T por ser o de melhores recursos. A letra “T” ao final significa que o Brasil optou pela transmissão Terrestre (Antenas terrestres). Quando vier com a letra “C” ou “S”, significa que o meio de transmissão é Cabo ou Satélite.
 As transmissões digitais no Brasil iniciaram oficialmente no final do ano de 2007.
 Veja na figura 1 a distribuição dos principais padrões digitais no mundo.


 Acontece que, depois de muitas polêmicas, quando o Brasil se decidiu pelo padrão ISDB, um regulamento chamado SIMULCAST foi planejado para organizar e cronometrar a convivência simultânea dos dois sinais no espaço. Neste período, os dois sinais estariam no ar ao mesmo tempo, necessitando então de alguns cuidados no que diz respeito a interferências entre eles.
 No caso, não foi então permitido a ocupação das freqüências de VHF pelos canais digitais neste período. Os canais digitais operam então, por enquanto, somente nas freqüências de UHF. O Simulcast fala também da extinção da faixa de VHF LOW para transmissão de TV.
 Na época, 2006, ficou determinado também um período de 10 anos para as transmissões simultâneas, o que significa que, o Simulcast terminaria em 2016, quando todas as emissoras analógicas seriam desligadas.
    Entretanto, nos últimos anos, foi necessário alterar esse planejamento, quando ficou decidido que, os sinais analógicos não seriam desligados todos na mesma data, mas sim, de forma escalonada, entre os anos de 2015 e 2018.
    Veja na figura 02 a datas previstas para o desligamento da TV analógica.


  Para estar preparado para a data do desligamento, o usuário pode escolher entre 3 opções:
1ª – Comprar um televisor digital, aqueles que já possuem um conversor digital integrado.
 Hoje em dia, todos os aparelhos vendidos seja com telas de Plasma, Lcd ou Led, já são capazes de sintonizar os canais digitais.
2ª – Comprar e instalar um Conversor de TV Digital (Set Up Box) no seu aparelho analógico.
 Esses conversores transformam o sinal digital captado pela antena em um sinal analógico que pode ser facilmente reproduzido pelos televisores de Tubo ou de LCD que não possuam conversores internos.

 Veja a ilustração na figura 3


3ª – Contratar um serviço de TV por assinatura via satélite.

    As empresas que fornecem sinais via Satélite se utilizam de canais digitais, geralmente do padrão DVB com duas modalidades: Receptor com saída analógica e Receptor com saída Digital. Veja na figura 4 uma ilustração para receptor com saída analógica.

 Assim, as pessoas que possuem aparelhos analógicos e contrataram um serviço de TV por assinatura, vão continuar assistindo os canais, mesmo após o término do Simulcast, já que, todos os sinais são oriundos de um satélite Digital.
 Se você gostou deste artigo, faça um curso de TV Digital, LCD e LED na ESATE para ter mais detalhes sobre este assunto. A partir deste mês, a Esate estará com uma bateria renovada de cursos revisados e atualizados nas áreas de Computação, Eletrônica, Componentes SMD,Televisores modernos, Mesas de Som, Monitores, Blu Ray, Aparelhos de Som modernos, Fornos de Microondas, Projetos, Filmagem Fotografia e Edição de imagem, vídeo e som.
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 Mais detalhes, ligue para (21)2655 0312.




 Waldyr Souto Maior é professor de eletrônica na ESATE, possui cursos no exterior, é autor de alguns livros técnicos e é vice-presidente da Asfeteb (Associação Federal dos Técnicos em Eletroeletrônica do Brasil: esate.asfeteb@ig.com.br).


Jornal Ícone - 224 - Defeitos em TVs LCD – Parte IV







Paulo Roberto 

 Em artigos anteriores comecei a colocar defeitos de televisores LCD que estão acontecendo com muita frequência. Nesta edição estarei continuando este tópico, pois tenho recebido mais pedidos para continuar com este tema.

 Nesta edição veremos três modelos de televisores da Philips e seus defeitos tradicionais.  Este conteúdo e outros podem ser encontrados no meu novo livro que aborda defeitos, macetes e modo de serviço de televisores desta marca. Recomendo a aquisição deste exemplar, pois ajuda o técnico reparador na rapidez de identificação de problemas na bancada.E para aqueles que ainda não conhecem meu trabalho recomendo também a Coleção LCD que atualmente está em 9 módulos com um conteúdo variado para conhecer a manutenção destes televisores.
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- Ao dar power, sai do stand-by (led azul), porém tela não acende (foto acoplador U202 – fonte)
- Tela escura ( trocar capacitores eletrolíticos do Inverter e verificar SF1 e SF2 )
- Tela escura, led muda para azul com ruído na fonte  (Trocar foto acoplador U202 )
- Desligando ( Trocar capacitores do Inverter e U202 )
- Imagem escura no centro ( U202 )
- Queimando o integrado oscilador do Inverter, mais os transistores e capacitores de filtro
 Solução:  trocar diodo zener de 6V8 que polariza o pino 28 do CI oscilador da placa inverter e  substitua os capacitores de filtro de 470 µF X 35V por outros de 1000 µF X 35V.
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- Tela escura ( executar limpeza nos terminais do cabo LVDS )
- Tela escura  ( Adicione um resistor SMD de 1M na posição C1 no Painel Inverter )
- Tela apagada ( trocar capacitores eletrolíticos das placas Inverter e verificar os dois integrados nas duas placas ).

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- Remoto não atua ( Verificar solda em FB02 / painel IR e FB205 / painel SSB ) 
- Interferências quando em HDMI ( verificar soldas em R1501, R4404, RP4404 e RP4406 )
- Faltando uma cor em CVI ou cores alteradas ( solda fria em U4201, C1206, R1203 )
- Display iluminado parcialmente ou apagado  ( verificar  T803, Q801e Q802 )
- Cores invertidas ou alteradas ( Verificar possível solda fria no IC U4201 no Painel SSB.Verifique também possibilidade de excesso de fluxo )
- Tela pouco iluminada e sem caracteres ( Problema no setor inversor da fonte IPB, verificar possível fuga no transformador T803, Q801 e Q802.)
- Interferência no som e na imagem ( Verificar possível solda fria ou excesso de fluxo no resistor R4203 no Painel SSB.)
- Led stand-by apagado ( Verificar possível solda fria nos transistores Q0201 ou Q0202 no Painel IR. Verifique também possibilidade de excesso de fluxo, execute limpeza próximo ao item.)
- Linhas na tela no sentido horizontal e vertical ( Verificar possível ma conexão do Cabo FFC. Retire o cabo, limpe se necessário e volte a conectar. Obs: O sistema de travamento do cabo não é por deslocamento e sim por "flap" erga a trava por 90 graus para abrir.)
- Imagem congelando ( Verificar possível solda fria no conector CN7503 no Painel SSB.)
- Não aceita o remoto ( Verificar possível solda fria no indutor FB02 no Painel IR. Verifique também possibilidade de excesso de fluxo, execute limpeza próximo ao item.Verificar possível solda fria no indutor FB205, U0201.)

- Não funciona (  Verificar possível solda fria no IC U4401 no Painel SSB ou no resistor R4403. Verifique também possibilidade de excesso de fluxo, execute limpeza próximo ao item.)
- Sem som em HDMI (  HDMI Lateral: Verificar possível solda fria no conector 1601 no Painel SSB.Verificar possível solda fria no IC U4201 no Painel SSB. Verifique também possibilidade de excesso de fluxo, execute limpeza próximo ao item.)
- Sem som pela conexão PC-VGA ( Verificar possível solda fria no resistor R1401, U1401, U4201 ou CN1703 no Painel SSB )
- Sem som mesmo tendo ou não imagem em TV ou DVD (  Verificar possível solda fria no capacitor de acoplamento C6110 no Painel SSB. Verificar possível solda fria no CI IC904 )
- Sem video em CVI (  Verificar possível solda fria no indutor FB1205 no Painel SSB )
SEM VIDEO EM HDMI
- Verificar possível solda fria no resistor R1501 no Painel SSB.
- Verificar possível solda fria no conector 1501 ou 1504 (lateral) no Painel SSB.
- Verificar possível solda fria no IC U4201 no Painel SSB.
- Verifique possibilidade de excesso de fluxo, execute limpeza próximo aos itens acima.
- Verificar possível solda fria em CN1601
- Som com ruídos tipo fritura ( Verificar possível solda fria no IC U4201 no Painel SSB.  Verificar possível solda fria no indutor L903 no Painel Fonte.)

- Teclado falhando ou não atua ( Verificar possível solda fria no conector J1ou R6 no Painel teclado.Verificar possível solda fria no conector CN7301 no Painel SSB.Verificar possível solda fria no transistor Q4201 no Painel IR.
- Tela escura ( Verificar possível solda fria no CI IC903 no Painel Fonte).

 Para aqueles que queiram participar de meus Treinamentos basta manter contato pelos: (21) 25973368 / 996780087 ou treinamentosbte@gmail.com.
Palestra sobre a Coleção LCD

Paulo Roberto dos Santos é Técnico em Eletrônica e Mecatrônica com especialização em Instrumentação Industrial, atuou por muitos anos na rede Sharp e atualmente trabalha como técnico de manutenção no Metro-RJ. Paulo Roberto é autor de diversos livros e editor do boletimtecnicorj@gmail.com, distribuído de forma gratuita, colunista do Jornal Ícone, atuando também como Instrutor e palestrante de manutenção. Possui experiência em manutenção eletrônica com mais de 25 anos















Jornal Ícone - 224 - A Eletrônica e seu leque de opções para os técnicos!

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Fernando José

- Programação de MODO SERVIÇO dos TV’s SAMSUNG, enfim uma luz no fim do túnel!


 Olá mais uma vez para todos os nossos colegas, leitores, alunos e amigos!
 O ano de 2015 deve realmente começar logo após o Carnaval (como é de costume)!
 Então, por que não aproveitar este começo de ano e começar a ampliar seus horizontes técnicos, abrindo o seu leque de atividades profissionais sem deixar a eletrônica e muito menos a manutenção de lado, mas agregando valor ao seu trabalho e diversificando suas atividades?
 Quem faz parte de nosso clube e tem acompanhando o nosso trabalho já teve, em Janeiro, uma prévia das novidades que estamos trazendo para 2015!

Iniciamos a sequência de treinamentos relacionados com um segmento que a cada dia se faz mais procurado e necessário na vida de todos nós cidadãos de bem, os sistemas de “Segurança Eletrônica”!
 Foi dada a largada com o tema “Introdução ao CFTV” e, agora em Março, vamos abordar o segmento de “ALARMES” com comentários e demonstrações sobre as características desse sistema a os prós e contras de cada tipo de instalação!
 Para muito em breve, logo que todos os nossos sócios estejam devidamente atualizados sobre as características dos equipamentos utilizados nessas instalações, vamos passar para aulas específicas, nas quais vamos treinar os alunos nas técnicas de projeto, instalação, configuração (um dos itens mais importantes e justamente onde os conhecimentos técnicos vão fazer a diferença) e manutenção desses equipamentos!
 A ideia é formar, não um instalador, mas sim um profissional de eletrônica que, além de ser capaz de realizar uma correta instalação de todo um sistema de segurança eletrônica, diferenciando-se de um simples “passador de fios”, que infelizmente é o que mais temos por aí, poderá também realizar uma manutenção dos equipamentos que fazem parte de todo este sistema, tais como câmeras, DVR’s, fontes de alimentação, centrais de alarme, etc, realizando com seus conhecimentos técnicos, a reparação de cada um desses equipamentos, evitando com isso o simples “troca troca” que é apenas o que o “passador de fios” é capaz de fazer!

 Dessa forma, você que já tem uma clientela no segmento de reparação e instalação de TV’s e ÁUDIO, pode passar a também a dar um correto atendimento a este no âmbito dos sistemas de segurança residenciais e também comerciais, fidelizando e literalmente “amarrando” o cliente a você e a sua empresa!
 Para que possamos dar a todos uma qualidade verdadeira no que tange às informações técnicas e às aulas práticas que obrigatoriamente devem ocupar 60% dos treinamentos específicos sobre estes temas, estamos fechando duas parcerias para trazer aos nossos alunos, além de informação real e atual, acesso à compra de equipamentos com preços competitivos e com facilidade de pagamento aos que são possuidores da carteira de sócio do Clube do Técnico – RJ!
 Os nomes desses parceiros serão divulgados no decorrer dos nossos próximos treinamentos aqui no Rio!
E aproveitando a deixa, informo que o próximo evento aqui será no dia 14 de Março, onde vamos dividir o nosso trabalho em dois temas, sendo a primeira parte sobre um procedimento que ainda tem dado uma certa dor de cabeça a muitos técnicos e que é a ATUALIZAÇÃO de SOFTWARE dos TV’s LCD, LCD LED, PLASMA e OLED!
Neste evento vamos tentar demonstrar de forma prática, os procedimentos que devem ser realizados e os cuidados que devem ser tomados durante este processo para que o final seja positivo, com o TV voltando a um funcionamento normal.

 Devo aqui pedir aos que se interessem em participar desse evento que, caso tenham um TV que esteja com problemas relacionados a SOFTWARE e que possam e é claro desejem levar o TV para ser diagnosticado e talvez solucionado em sala de aula, que entrem em contato previamente para que no ato de sua inscrição possam informar a marca e o modelo correto deste TV pois, não temos como ter à disposição o material para qualquer modelo que venha a ser levado e por isso é necessário informar este detalhe com antecedência.
Também é necessário, por motivos óbvios, que tenhamos que limitar a quantidade de TV’s que estejam disponíveis em sala, pois temos um tempo máximo de utilização do espaço que tem obrigatoriamente que ser respeitado!
 Neste mesmo evento, vamos realizar uma INTRODUÇÃO ao SISTEMA de ALARME RESIDENCIAL, que vai completar o tema Segurança Eletrônica!
Os interessados em participar deste evento, devem entrar em contato pelo nosso e-mail ou telefones para reservar a sua vaga e lembro que no caso de desejar levar um TV para ser analisado e possivelmente atualizado durante a aula, deve informar marca e modelo do mesmo, pois teremos uma limitação a um número de TV’s que poderemos utilizar durante a aula!

Agora, falando do subtítulo dessa matéria, vamos comentar um pouco sobre o sistema de acesso ao MODO SERVIÇO dos TV’s SAMSUNG!
Todos que já frequentam nossos treinamentos há algum tempo, sabem que tanto a SAMSUNG como a LG, para que se faça determinado tipo de ajuste em seus parâmetros operacionais, possuem controles remotos específicos para esta finalidade. No caso da LG, embora se possa fazer praticamente qualquer ajuste dentro do MODO SERVIÇO dos seus TV’s, algumas funções bem específicas, só podem ser acessadas com o uso do remoto de serviço do fabricante.
 Este tipo de remoto para aqueles que por acaso não tenham tido acesso a essas informações, é feito de forma a permitir o acesso ao MODO SERVIÇO do TV de uma forma diferente do procedimento feito com o remoto do usuário do TV e vai também dar acesso a certas funções que pelo remoto do usuário não podem ser acessadas ou modificadas!
 No caso dos LG, o fator mais importante para se ter na bancada um remoto de serviço, é a possibilidade de se aplicar um RESET geral ao TV, através de uma tecla específica do mesmo e também acessar o MODO SERVIÇO sem utilizar o remoto do usuário, o que é bem interessante se estamos na sala da casa do cliente e temos de acessar o MODO SERVIÇO, o que, se for feito na frente do usuário com o próprio remoto que ele utiliza, além de desvalorizar o nosso trabalho, ainda vai permitir que o mesmo possa memorizar o procedimento de acesso ao MODO SERVIÇO e depois de você ter ido embora, ele, com certeza, irá tentar repetir o processo que foi feito por você e caso consiga, irá causar grandes estragos no funcionamento do TV e ainda vai te chamar na garantia do seu serviço!
 Então, se você vai à casa do cliente e leva um remoto de serviço, no caso dos LG, você vai acessar o MODO SERVIÇO com o seu controle que é bem diferente do que o do usuário e, assim, além de valorizar o seu trabalho, não vai deixar que o cliente consiga ter acesso ao MODO SERVIÇO após você ter virado as costas!
Se você ainda não tem um remoto de serviço da LG, entre em contato com a TECHNO AV pelo telefone 26105898 e adquira o seu!
Inclusive com desconto para aqueles que apresentem no ato da compra, a carteirinha de sócio do Clube do Técnico – RJ!
 Já no caso da SAMSUNG, temos alguns fatores complicadores.
 A SAMSUNG não fornece com facilidade este remoto e mesmo os postos autorizados só recebem uma unidade e mesmo assim, após alguma insistência e reclamações de cliente pela demora na solução de problemas de seus TV’s!
 Há pouco tempo tive a oportunidade de estar frente a frente com este remoto misterioso e que os que se acham os “reis da cocada preta”, dizem que não existe!
 O remoto é exatamente igual (pelo menos para os leigos) ao remoto do usuário dos TV’s SAMSUNG, mas ele possui uma programação diferente e o acesso ao MODO SERVIÇO dos TV’s se dá por uma sequência diferente de teclas, o que é interessante, pois mesmo que o cliente veja você acessar o MODO SERVIÇO com um remoto igual ao dele, quando você sair e ele pegar o remoto dele para começar a brincar com o TV, ficará bem desapontado pois não vai conseguir nada apertando as mesmas teclas que você apertou no remoto de serviço!
 Com certeza tem alguém aí reclamando do por eu estar falando isso se no início eu mesmo disse que existe uma dificuldade extrema na aquisição desse remoto e que provavelmente não vamos ter acesso ao mesmo!

 Na verdade, o acesso ao mesmo será difícil até se você trabalhar em um posto autorizado SAMSUNG, mas como sempre existe uma luz no fim do túnel, nem que seja um trem vindo no sentido contrário, tive a feliz oportunidade de ter acesso a uma unidade do referido remoto e na tentativa de ajudar aos colegas técnicos a solucionar problemas que surgem principalmente após a troca de uma MAIN UNIT ou uma T-CON dos TV’s dessa marca, estou oferecendo a opção de, nos casos onde o TV SAMSUNG venha a apresentar imagem invertida, falta de áudio ou algum tipo de problema relacionado com configurações de MODO SERVIÇO, que tragam o TV até a sede da TECHNO AV em Icaraí, Niterói, onde será possível realizar a reprogramação do MODO SERVIÇO do TV, solucionando problemas de configuração!
 Agora é importante lembrar que este serviço é exclusivo para técnicos e só será feito mediante consulta prévia de disponibilidade de horário para atendimento e só se refere a problemas gerados por erros de programação do MODO SERVIÇO e não a defeitos de alguma etapa do TV ou relacionado com erros de diagnósticos!
 Caso você técnico tenha uma situação de troca de placas de um TV SAMSUNG em que a imagem se apresenta invertida ou com algum tipo de falha relacionada ao MODO SERVIÇO do TV, nos procure pelo telefone 26105898, fale com o Carlos Alberto ou com o Albérico (proprietários da TECHNO AV) e consultem o preço do serviço de reprogramação e os horários disponíveis para atendimento!

 Técnico com a carteirinha do Clube do Técnico – RJ tem direito a desconto neste serviço!








Nosso e-mail é: clubedotecnico@gmail.com
Nosso endereço SKYPE: clubedotecnico@live.com
Nosso endereço no FACEBOOK: https://www.facebook.com/groups/clubedotecnicorj/

 Nossos telefones: 25966942 – 998394668 (vivo) – 998109037 (vivo) – 980967832 (tim) – 985792128 (oi) – 975674947 (claro) – 35872095 (net fone), todos de segunda a sexta feira das 10 da manhã até as 18 horas!
 Estamos sempre às ordens para atender nossos amigos, alunos e técnicos que desejem alguma informação técnica que esteja ao nosso alcance, tanto pelos telefones, quanto pelo e-mail, Skype ou mensagem via facebook!
Se precisar de um esquema ou manual de serviço que possa ser enviado por e-mail, também podemos fazer este envio, se o material estiver em nossos bancos de dados, gratuitamente!
 Quero encerrar agradecendo aqui aos alunos presentes em nosso evento inaugural de 2015, realizado no auditório do IATEC no centro do Rio e também aos 83 técnicos que estiveram presentes no 3º Encontro de Técnicos de Eletrônica de Sergipe, realizado nos dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro na bela cidade de Aracaju – SE, com o patrocínio da Eletrônica FALCÃO e que contou com representantes não só do estado de Sergipe, como de técnicos da Bahia, Paraíba, Alagoas e Minas Gerais!

 Momentos do evento de Janeiro de 2015 no RJ que teve como sempre o apoio da ICEL MANAUS:





















Momentos do 3º Encontro de Técnicos de Sergipe, promovido pela Eletrônica FALCÃO em parceria com o Clube do Técnico – RJ:










Até a próxima edição meus amigos!
 Fernando José é Técnico de Eletrônica especializado na área de Manutenção de equipamentos eletro eletrônicos de uso doméstico e Instrutor do Clube do Técnico – RJ.
 Atua também como autor e editor de livros técnicos relacionados com a reparação de TV’s LCD e do Boletim do Clube do Técnico – RJ que é um informativo mensal distribuído gratuitamente nas diversas lojas de revenda de componentes eletrônicos que são parceiras do nosso clube!
Procure sempre sobre o balcão dessas lojas o nosso boletim e a nossa propaganda do curso do mês!






















Jornal Ícone - 224 - Bateria de 22,5V – A solução definitiva

Paulo Brites

Artigo publicado em www.paulobrites.com.br em 29/01/2015

 Quem possui raridades como SANWA 320X, AF105 outros analógicos deste “quilate” sabe como é importante a bateria de 22,5V e sabe também como se tornou difícil encontrá-la (acha-se no Ebay, mas com a turma do correio de Curitiba fazendo operação tartaruga quando chegar na sua mão já estará descarregada).
 Estes instrumentos possuem um galvanômetro de 25A o que lhes proporciona a utilíssima escala de 100 Mohms para testar transistores e diodos.
 Eu possuo os dois e não abro mão deles, sem desmerecer a vantagem de um bom digital na hora de medir tensões, correntes e resistências com maior precisão.
 Outra vantagem do analógico é poder verificar e descobrir fugas em capacitores, principalmente os eletrolíticos, pelo bom e velho método de carga e descarga.
 E foi justamente este último tópico que me levou a escrever este post.
 Recebi recentemente um pré-amplificador valvulado de um gravador de rolo da década de 50 para avaliar/reparar. Nada menos que um Berlant, mas isto é assunto para um futuro post, quem sabe.
 E eis que ao tentar usar os dois analógicos descubro que a bateria de 22,5V de ambos já era, ou melhor, a adaptação que eu já havia feito há alguns anos colocando duas baterias de 12V no lugar da “figurinha difícil” estavam quase zeradas.
 A gambiarra funciona direitinho, pois as duas baterias de 12V fornecem 24V que é bem próximo dos 22,5V originais e com o auxílio do potenciômetro de ajuste de zero tudo se resolve.
 Deixei os dois “entrevados” de lado e parti para um XEROX que eu possuo, na verdade um Weston “made in USA” model 664, que também possui escala de 100 Mohms.
 Testados os capacitores do valvulado e verificado que NENHUM deles tinha nenhuma fuga e que as capacitâncias estavam “nos trinques”, fiquei pensando se valia a pena sair para comprar mais quatro baterias de 12V a fim de trazer meus “amigos” analógicos de volta ao mundo dos medidores de mega resistências.
 Enquanto me decidia e ganhava coragem para sair à rua com o calor infernal que está fazendo aqui no Rio de Janeiro, lembrei-me de um vídeo do David Jones (um doidão australiano que eu sigo pela Internet) que havia visto há algum tempo.
Fiz um “vale a pena ver de novo” no EEV-blog 110 e bingo! (como diz o David) era essa a solução definitiva para “me livrar” da bateria de 22,5V ou das duas de 12V: - um conversor DC-DC que me fornecesse os famigerados 22,5V a partir de uma bateria de 9V, por exemplo, que se encontra em qualquer boteco por aí.

 Se você está achando que montar um circuito destes é coisa para algum cientista da Nasa, então continue a ler e vai se surpreender.
 O nosso circuito inspirado na sugestão do David tem como “ator principal” o MC34063 que é um regulador chaveado step-up/down/inverting de 8 pinos inicialmente fabricado pela  Motorola (por isso o prefixo MC), mas que “caiu no mundo” e atualmente é fabricado por qualquer chinês por aí.
 Quer saber onde você encontrará um deles? Nos adaptadores para celular usados em automóveis ou em bases de carga de telefones sem fio (claro que nas lojas também por qualquer “dois real”).
 O prefixo pode ser outro, pois vai depender do “fabricante”. O que eu usei, por exemplo, foi um KIA 34063 retirado de uma sucata de telefone sem fio achado na lixeira do meu prédio!
 Este “santo Graal” das fontes chaveadas permite os seguintes “milagres”:
1) Receber alimentação DC entre 3 e 40V;
2) Converter para cima (up) ou para baixo (down) e ainda inverter a polaridade da tensão de entrada;
3) Alimentar cargas de até 1,5A.
 E tudo isso com apenas oito componentes ligados externamente.
 No meu caso eu utilizei a opção up-converter, pois a ideia era converter 9V para 22,5V.
 Na figura abaixo temos o circuito completo sugerido no data sheets dos fabricantes.

 Entretanto, olhando atentamente você verá que os valores dos componentes não atendem ao nosso projeto, pois no caso da figura temos um conversor de 12 para 28V.

 E agora o que fazer?

 É só olhar mais detalhadamente o data sheet e você encontrará a tabela mostrada abaixo onde temos todas as fórmula para calcular os componentes de acordo com as nossas necessidades.  

   
 Levou um susto? Calma, parece complicado, mas não é.
 Temos três colunas, sendo cada uma para um tipo de circuito: step-up (elevador de tensão que é o nosso caso), step-down (abaixador de tensão) e voltage-inverting (inversor de polaridade).
 Escolhida a coluna um teremos que fazer 9 cálculos na sequência da tabela.
 Ainda tá achando complicado? Agora vem a boa notícia.
 Futucando a Internet você encontra programas em que basta colocar os valores desejados e obterá os valores dos componentes num piscar de olhos. Melhor que isso nem na China!
 E foi assim, usando um destes “anjos da guarda” que eu cheguei ao esquema abaixo já com todos os valores calculados.


 Todos os componentes são de fácil aquisição.
 Um cuidado especial deve ser dado ao diodo que aparece ligado ao pino 1 do CI que é um diodo Schocktky, podendo ser usado 1N5818, 5819 ou 5820 (eu retirei de um carregador de celular em desuso).
 Outra observação é quanto ao R2. O programa calculou como sendo 20 k, mas acabei usando um de 12k em série com um trimpot de 10k para permitir o ajuste da tensão de saída em 22,5V.
“Projetei” a fonte para uma carga de 50mA embora o consumo não passará de 25uA.  Entretanto, à medida que abaixamos muito a corrente de carga o valor do indutor L começa a aumentar o que torna difícil encontrar um para colocar.
Na figura abaixo temos o primeiro ensaio feito no protoboard para comprovar que estava tudo certo.



 Partindo para a solução definitiva

 Comprovado o funcionamento do circuito era hora de fazer a montagem em uma placa de circuito impresso e fazer a adaptação dentro do VOM.
Usei uma placa padronizada tipo mar de ilha de fibra de vidro de 3cm por 4cm, tendo o cuidado de colocar um soquete para o CI.

 Uma vez comprovado que a montagem estava correta e funcionando era só instalar a “gambiarra” dento do VOM.

Retirei a suporte que prende a bateria original e a pilha de 1,5V e coloquei a plaquinha por baixo dele e no lugar da antiga bateria entrou a nova de 9V.    
                                               
 Considerações finais


A primeira observação é que o circuito continuou funcionando mesmo com uma bateria velha que só estava fornecendo 6V.
 O consumo de corrente do circuito é de cerca de 5mA o que, certamente, fará com que a bateria não dure muito tempo.
 Mas isto não chega a ser um grande problema podemos instalar uma chave liga/desliga (que eu vou providenciar) para cortar a alimentação do conversor quando ele estiver fora de uso, já que sua participação ocorre apenas quando estamos na escala de 100Mohms.

 Agora vou partir para a montagem de mais uma unidade para instalar no meu AF105, mas pretendo fazê-la em uma PCI projetada para isso, provavelmente utilizando componentes SMD por causa do pouco espaço dentro da caixa o instrumento.
 Finalmente espero que este artigo seja útil não só para aqueles que querem recuperar seus multímetros, mas também para mostrar como a cada dia se torna mais fácil fazer “projetos”.

 Basta ir ao data sheet e o fabricante do CI dá todas as dicas. Afinal ele pretende que o produto dele seja usado e em consequência seja vendido.