Tivemos um início de ano conturbado, vendo esperanças e sonhos deslizarem serra abaixo, sem a menor condição de reagir, não por falta de recursos, técnicos, financeiros mas, exatamente por falta da aplicação destes no destino a que foram alocados, por falta de sabedoria e sensibilidade política e...humana.
E para que tragédias como as de Angra, de Niterói, da Região Serrana e as do nosso cotidiano não caiam no esquecimento após sonhos e todas as fantasias e carros alegóricos serem incinerados involuntariamente em um estranho incêndio numa “segunda-feira de cinzas”, a um mês do carnaval carioca, é preciso manter acesa a chama da consciência viva, da solidariedade, da coragem e da ousadia de não escorrer como lama e entulho para as valas comuns a que os descasos e armações tentam nos jogar...
E assim, como as comunidades do samba, as “comunidades” de todos os segmentos abalados, as do segmento de serviços em eletroeletrônicos e afins precisam recomeçar vigorosamente, como a águia (nos conta a lenda que, após 40 anos de vida, ela se recolhe ao topo de uma montanha, se depena, arranca as unhas espiraladas e o bico entortado e hiberna até que estes renasçam, daí alça vôo para mais uns 35 anos de vida)... Recomeçar vigorosamente, sem medo, como a Fênix , e voar...
Grande abraço!
Carlos Dei
Editor
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