Carlos Dei
Editor
A eletrônica, como toda obra de arte, posta-se como um
universo aberto às mais diversas “degustações”, visto que sua essência é uma
inesgotável fonte de experimentos, dos quais brotam novos produtos,
instrumentos, equipamentos, conceitos e aplicações para o mundo contemporâneo
nos seus mais amplos setores .
Refletindo sobre tais aspectos e sobre (perdoem a
redundância) “reflexões” (uma pessimistas;outras otimistas) de profissionais do
segmento de prestação de serviço em eletroeletrônicos, incluindo aí, colaboradores
do Jornal Ícone, não podemos concordar com a ideia da finitude deste segmento,
como pregam os pessimistas.
Afinal, como a obra de arte aberta, após a pauta ou proposta
inicial do autor/proponente/descobridor, cada leitura e releitura, cada nova descoberta,
nova proposta, como um caleidoscópio apontará sempre para novas compreensões,
novos conceitos, novas aplicações (como falado acima), novas direções e novas
formas de fruição, o que, inevitavelmente força o profissional de do segmento a
se reinventar para acompanhar esses novos caminhos, de forma íntegra e segura,
sem derrotismo ou cegueira.
É preciso, tornar-se um “degustador” da ‘obra em movimento’,
tendo em mãos as possibilidades múltiplas de intervir cirurgicamente certeiro,
estruturado, não disforme, não desordenado, não confuso.
Na esteira dos
infinitos avanços tecnológicos, os chineses estão a passos largos concretizando
o projeto de TV controlada pelos olhos, o físico Gerard Milburn com a proposta
de mais uma vez redefinir o tempo, relacionando a passagem das horas com a
termodinâmica com o objetivo da produção de um relógio cujos tiquetaques sejam
marcados baseados na temperatura, o que pode desaguar na investigação de uma
“teoria da gravidade quântica”.
Vivemos regidos
por um sistema predador e autofágico, “o céu é o limite”, logo, a sobrevivência
do segmento e de seus profissionais depende do eterno modo fênix de ser.
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