sábado, 29 de setembro de 2012

Um modo fênix de ser


Carlos Dei
Editor

A eletrônica, como toda obra de arte, posta-se como um universo aberto às mais diversas “degustações”, visto que sua essência é uma inesgotável fonte de experimentos, dos quais brotam novos produtos, instrumentos, equipamentos, conceitos e aplicações para o mundo contemporâneo nos seus mais amplos setores .
Refletindo sobre tais aspectos e sobre (perdoem a redundância) “reflexões” (uma pessimistas;outras otimistas) de profissionais do segmento de prestação de serviço em eletroeletrônicos, incluindo aí, colaboradores do Jornal Ícone, não podemos concordar com a ideia da finitude deste segmento, como pregam os pessimistas.
Afinal, como a obra de arte aberta, após a pauta ou proposta inicial do autor/proponente/descobridor, cada leitura e releitura, cada nova descoberta, nova proposta, como um caleidoscópio apontará sempre para novas compreensões, novos conceitos, novas aplicações (como falado acima), novas direções e novas formas de fruição, o que, inevitavelmente força o profissional de do segmento a se reinventar para acompanhar esses novos caminhos, de forma íntegra e segura, sem derrotismo ou cegueira.
É preciso, tornar-se um “degustador” da ‘obra em movimento’, tendo em mãos as possibilidades múltiplas de intervir cirurgicamente certeiro, estruturado, não disforme, não desordenado, não confuso.
Na esteira dos infinitos avanços tecnológicos, os chineses estão a passos largos concretizando o projeto de TV controlada pelos olhos, o físico Gerard Milburn com a proposta de mais uma vez redefinir o tempo, relacionando a passagem das horas com a termodinâmica com o objetivo da produção de um relógio cujos tiquetaques sejam marcados baseados na temperatura, o que pode desaguar na investigação de uma “teoria da gravidade quântica”.
Vivemos regidos por um sistema predador e autofágico, “o céu é o limite”, logo, a sobrevivência do segmento e de seus profissionais depende do eterno modo fênix de ser.
















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