Carlos Dei
“Raiou a
madrugada, pai sol mandou me avisar, que é dia lindo na Serra do Jequitibá...”
Verso de um clássico samba do meu amigo/irmão de infância, Marcelo Sanjuan
Ganem, falando do ícone e das belezas da nossa terra, Buerarema (BA), um pé de
jequitibá, que ficava no alto de uma serra e sempre alimentou a nossa
imaginação de crianças à espera de um novo dia, novas aventuras, novos
desafios.
Raiou a
madrugada e os primeiros passos de 2015 correm a passos largos, embalados pelos
ensaios de escolas de samba à espera de um disputado título carnavalesco. Raiou
a madrugada tecnológica e físicos australianos conseguem pela primeira vez
manter dados quânticos gravados acessíveis por seis horas em um disco rígido
quântico.
Novos/velhos
presidentes tomam posse, com seus novos/velhos discursos, cercados de
novos/velhos políticos que prometem melhorar a eficiência do país. País esse
que registra em 19,81 milhões de assinantes de TV paga em novembro/14, serviço
prestado por diferentes tecnologias, sejam meios físicos confinados, como TV a
cabo – TVC e Fiber to the Home – FTTH; utilização de espectro radioelétrico em
micro-ondas; por satélite, etc; mas que segue com baixos índices de melhoria da
condição de vida da população, dos serviços básicos de educação, saúde,
transporte e habitação, mesmo tendo condições tecnológicas extremas nas
diversas áreas de atividades, mesmo tendo recursos mis (que entram sempre na
sangria desatada da corrupção, velha conhecida de todos).
País esse
em que, mesmo com acesso a tecnologias de ponta (por sinal, deslavadamente com
os serviços mais caros do mundo), grande parte da população permanece numa
profunda e “cega” ignorância, tantas vezes por opção, fruto da eterna preguiça
macunaíma, subornando o policial ou o guarda com qualquer “merreca”, para não
ser multado, quando numa infração de trânsito, por exemplo, e, depois, reclama
de que as coisas não são corretas, de que os políticos são corruptos, etc, etc,
etc, como verdadeiro “admirável gado novo”.
Raiou um
novo ano, nova possiblidade de lançarmos mão de toda a tecnologia disponível,
arregaçarmos as mangas e fazermos valer nossa criatividade, nossa
inventividade, nossa vontade e tentarmos mudar os rumos do nosso “circo”, para
que todos possam sorrir e não só alguns.
Abraços!
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