segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Qual a melhor forma de ensino?

André Pereira

Olá nobres leitores, eu aqui novamente para falar de educação e modelos que poderiam ser seguidos.
Desde muito tempo que o sistema já não atende mais a uma geração muito diferente daquelas de anos atrás e, com isso, precisamos de mudar também a forma de propagar o conhecimento com as tecnologias atuais.
Até hoje, o modelo é ensinar no quadro e perguntar ao aluno se este entendeu e sem ter certeza disso é aplicada uma prova que, muitas vezes, nem o professor resolveria se não soubesse a resposta, mas aplica esta de qualquer maneira, em muitos casos.
No meu entender, o conhecimento é algo sagrado e libertador e por este motivo deveria ser muito bem propagado, para que seja socialmente público. Mas não é o que vemos nas escolas e universidades nos dias atuais.
A meu ver, deveria ser um ensino normal, seguido de testes para verificar de que forma a maioria dos alunos absorvem o conhecimento e ir trabalhando de acordo com o nível e capacidade de cada aluno, permitindo ao professor passar o conhecimento com maior eficiência. E o que acontece hoje em dia é que muitos dão aulas, achando que estão ensinando e se importando pouco com o que foi aprendido e, depois, aplicam as provas de maneira desafiadoras e foras do contexto do que fora ensinado, mas dentro dos termos da matéria.
Então, qual o modelo ? Até onde pude apurar em países asiáticos foi que, primeiro, as crianças são educadas já em casa em noções básicas de educação, higiene e o básico em geral. Segundo, elas não trabalham até chegar à faculdade que em muitos países asiáticos é paga, os melhores alunos recebem bolsas de estudo e as famílias passam mais tempo fiscalizando os filhos quanto à evolução deles na escola. Diferentemente no Brasil, onde as famílias passam a maior parte do tempo vendo novelas, futebol e outras inutilidades, alegando depois que não possuem tempo para fiscalizarem os filhos, que muitas vezes são gerados e soltos no mundo para aprenderem o que a rua oferece. Isso não é regra aqui, mas é comum e fora dos limites.
Quantas escolas técnicas, universidades e centros de estudos são efetivamente construídos para gerarem mais seres pensantes, que possam contribuir para a melhoria do nosso país? Poucos, não é? E quantas obras sociais de fachada que não resolvem em nada a saúde pública e a segurança? Tem de monte nos comerciais de campanhas eleitorais, não é? Então, nobre leitor, como podemos ter aversão a populações muito mais avançadas que nós se nós mesmos não nos damos o devido valor?

Muito se fala sobre a CHINA, e um outro gigante está crescendo do mesmo jeito, digo a Coréia do Sul. Vocês conhecem a real história dessas nações? Eles passavam fome, tinham miséria extrema para todos, comiam ratos, baratas e o que fosse comestível para sobreviver, estiveram envoltos em guerras sectárias e foram governados por governos corruptos e mafiosos perversos, resolveram lutar, pois, afinal eles não perdem tempo se preocupando, como a maioria das pessoas, com resultado de novelas como “avenida brasil” e outras, eles passam o tempo revendo as condições da nação deles e vão transformando-a conforme as suas necessidades.

A Coréia do Sul deve ser a próxima nação a dominar os mercados. E seu sistema de educação é tão perfeito que ídolo por lá é a figura do professor que melhor tem desempenho nas salas de aula, pois estes são responsáveis por formar os engenheiros, que criam as tecnologias que você tem aí na sua casa a preços competitivos, ou seja, eles são ídolos por que contribuem para a formação de seres pensantes e desenvolvedores de soluções para a melhoria do país deles. E no Brasil, a cultura é de promover como ídolo jogadores que ganham milhões e não retornam em nada para a nação e mesmo assim, alguns imbecis ainda endeusam esses caras. Tudo é motivo para reflexão, então reflitamos sobre o que queremos para a nossa nação.

Muito obrigado por ler até aqui e qualquer dúvida, sugestão ou reclamação favor me procurar em andrepereira@ig.com.br ou www.cleapseletroeletronica.com 

 

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