quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Jornal Ícone - Ed. 219 - Ferramentas de programação

André Pereira

 Olá nobres leitores.

 Venho aqui comunicar que agora estou fazendo licenciatura de Física e explico : Há um deficit enorme na disciplina em escolas públicas e particulares e o desinteresse geral das novas gerações em virtude da maneira como a Física é apresentada.
 Acredito eu que é dessa forma que estamos nos atrasando tecnologicamente, por não termos a base de tudo e não focarmos na proliferação do conhecimento que leva ou gera outro conhecimento.
 Vamos analisar o fato de que, nas aulas de Física na escola, aprendemos eletricidade, luz, força e movimento e tudo isso leva a aplicações por meio da engenharia, que utiliza esses conhecimentos para propor outros conhecimentos. Por exemplo: Na Física se estuda a luz e, com os avanços conseguidos nos estudos relacionados a este fenômeno natural, podemos brincar com materiais que criem a mesma luz de forma artificial e assim, entra a química ou a engenharia para fazer esses materiais se portarem de forma que emitam luzes em aplicações do dia a dia. Mas tudo começou com o estudo, na Física, de como se comporta a luz e como pode ser gerada ou transformada, uma vez que, sendo uma energia, não pode ser criada.
 Neste contexto, surgem a informática, que utiliza de ferramentas abstratas que funcionam a partir de ferramentas físicas, como a placa mãe de seu computador que foi criada a partir de componentes eletrônicos e esses componentes foram inventados, mediantes estudos de fenômenos físicos da natureza, por cientistas ou físicos.
 As linguagens de programação utilizam todo esse aparato para expressar o mundo real de forma abstrata na tela de um computador, simulando a realidade do ponto da matemática e assim resolver problemas mais comuns.
 A linguagem de programação para computadores é muito complexa, se formos estudar como funciona por estrutura física ou em linguagem de máquina, que pode ser para qualquer arquitetura e não são compatíveis entre si. Para resolver esse problema, os engenheiros de sistema e os matemáticos e engenheiros elétricos criam arquiteturas bem definidas, deixando para o pessoal de informática, a nível acadêmico, desenvolverem a linguagem de máquina que melhor comporte a tal arquitetura e os desenvolvedores de software ficam responsáveis por transformar essa linguagem de máquina em uma que as pessoas possam entender melhor e assim, hoje, existem uma infinidade de linguagens globo a fora.
 Uma em especial é a linguagem de programação para computadores denominada JAVA, que é utilizada para desenvolver até mesmo aplicações para o robô que foi enviado a marte e até alguns aparelhos na sua casa foram desenvolvidos programando em JAVA.
 Outra linguagem de programação para computadores, muito conhecida, é o PYTHON e diversas aplicações em tablets, celulares e sistemas operacionais, que estão sendo desenvolvidos com essa linguagem.
 Todas elas são criadas fora do Brasil, mas temos EXCELENTES cientistas da informação e grupos de trabalhos que desenvolvem essas linguagens e uma delas é LUA. LUA é uma linguagem de programação do BRASIL, especialmente criada para aplicações na Petrobras e, hoje, é de domínio público, com acesso a mais pessoas e é bom conhecer que somos desenvolvedores de alguma coisa tecnológica para que sirva de exemplo. Aliás, fazer Física é uma forma que percebi de poder incentivar e servir de exemplo para mais pessoas a entrarem nesse maravilhoso mundo da tecnologia. Que sem ele ainda estaríamos morando em cavernas ou vivendo a luz de vela, pensem nisso.
 Bom, para quem ainda não me conhece, eu sou André Pereira da Silva, meu e-mail é cleapstech@gmail.com e espero ter atendido a expectativa de muita gente. Principalmente o pessoal da eletrônica que, acho eu, ser a maioria aqui.

 Aufwiedersehen. 

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