Carlos Dei
Incessantes idas e vindas, expansão e retração, nascimento e morte, “o tempo não tem direção”, as variações naturais explodem em mosaicos de novas peças em tamanhos diversificados, sobrepondo-se às mais antigas. Assim se reflete a natureza em intermináveis ciclos de “perturbações”, transformando a face do planeta, com surgimento de montanhas, a amplitude de um indivíduo, etc.
Guardando-se devidas proporções, mas sem desprezar a grandeza e a infinitude deste universo, o segmento de eletroeletrônicos também tem suas “perturbações”, com as quais se expande e contrai, com o universo “nanônico”, com a tecnologia de informação, a robótica, as aplicações na mecatrônica, na área espacial, eletromedicina, ótica, etc.
Recentemente pesquisadores chegaram a uma desenvolveram uma “técnica para estabilizar sinais de micro-ondas na faixa dos gigahertz utilizando como referência um par de feixes de laser, em vez de um cristal de quartzo” (leia artigo na página 6); cientistas utilizam “lupa cósmica” para obterem melhor imagem de galáxias em colisão; construção de “porta lógica magnética” com o objetivo de futuramente substituir transistores tradiconais por ímãs em nanoescala, em supercomputadores; o aceleramento de discos rígidos em até 1.000 vezes com a spintrônica; a produção de nanotubos que crescem perfeitos e homogêneos a partir de sementes de carbono, o que permite definir se serão metálicos ou semicondutores; o elástico de grafeno, que pode monitorar bebês prematuros; entre outra infinidade de “coisas”...
Mais para a realidade de bancada, já se fala em conserto de placa de televisor como alternativa ao tradicional conserto com trocas de semicondutores (que hoje tornam-se mais e mais complexos e interligados, o que dificulta este tipo de manutenção) cuja realidade é uma constante na manutenção de computadores, quando se trata de hardware. Leia artigo na página 3.
De forma que, assim como a nossa natureza e o universo, o estado de expansão, contração, transformação e repetição é uma constante no segmento de eletroeletrônicos. Cabe aos profissionais do setor, que querem trabalhar ou continuam trabalhando nesta área, compreender estas “perturbações” (arriscamos dizer: essencialmente de mercado), as transformações, o surgimento e desaparecimento de “cadeias de montanhas não lineares”, as repetições e todas as suas consequências, para saberem lidar com esse fascinante, mas complexo “universo particular”.
Abraços!
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