O conhecimento, um item muito
importante para a percepção humana no ambiente em que se vive. Um instrumento
de defesa e ataque, de sobrevivência e existência, que não deveria ser
negligenciado pelas novas gerações, que, seguidos de seus antecessores, sejam
pais, amigos ou parentes, não estão alimentando o senso de curiosidade ou a
alegria da descoberta.
O conhecimento abre portas,
caminhos e a mente. É responsável por tirar a alma da escuridão e de dar asas
aos nossos pensamentos e visões de mundo. Sem o conhecimento, todos acabam
sendo manipulados a seguirem as massas e a não pensarem e nem questionarem.
Os desafios se mostram cada
vez mais complicados. Jovens com seus celulares e fones de ouvidos em plena
sala de aula e de conversas paralelas com a do educador, cientes de uma
impunidade demasiada. Sem foco no futuro e sem vontade de guiarem-se rumo ao
desconhecido na busca do conhecimento que os leve a um caminho de alegria e
satisfação. Pessoas que não querem saber das maravilhas do conhecimento e de
seus benefícios na vida profissional e pessoal.
Meu BRASIL deu uma ilusão de
liberdade irresponsável aos jovens de hoje, fazendo-os achar que tudo é
permitido e tudo é libertário, quando na verdade, são amarras as ilusões da
vida que parece fácil e eterna e não vêem, em seus pais e avós, que o tempo é
curto e passa mais rápido que acham. E chegar em um ponto sem conhecimento por
ter negligenciado na infância, lamentando pelos erros do passado é o pior
castigo que alguém impõe a si mesmo.
A internet é um mar de informação e
conhecimento, tudo disponível e de graça. Mas a juventude vai garimpando o
lixo, o que não presta e o que nada agrega ao seu saber e a seu futuro. Sem saber
que essa atitude os levará às lamentações da vida, quando é ele próprio o
responsável pelos seus atos, quando na idade adulta e sem o tempo que tinha
para ser feliz disponível para as mudanças de atitude.
Agora, a pergunta é: Qual o
desafio de ensinar, quando os outros não querem aprender?
Talvez por meios que sigam a
tendência desse novo tempo, ou, quem sabe, por meios variados com exemplos de
derrotas e de conquistas e tentar mostrar caminhos já percorridos com
resultados já sabidos, mas se o aprendiz for arrogante o suficiente para não
escutar e não seguir, achando que com ele será diferente? Nesse caso, é
lamentar os resultados já sabidos e esperar pela superação ou pela derrota.
Caberia a nós o dever de
propor soluções ? Sim! Porém, é mais importante fazer com que as massas se arrependam
de pararem de pensar e de questionar e trazê-las a um novo e, quem sabe,
moderno pensamento. Quem sabe a uma reflexão do que queremos para a nossa
nação. Fazer enxergar que não poderemos ser um país moderno sem ter a coragem
de mudar nossos pensamentos manipulados para opinião própria de nossa própria
existência nesse mundo e engajar o jovem na busca do saber e do questionar. Sei
que isso é difícil e complicado, mas evitemos dar coisas que eles querem sem
uma contrapartida compensatória. Por exemplo: Se um filho quer algo que está na
moda e quer muito, ensine-o a conquistar com algo que ele não goste, como por
exemplo, estudar. SIM! Desafie-o a conquistar o objeto dos desejos com notas,
estudos e conhecimento e vá acrescentando mais desafios até perceber um
interesse nesse desafio que o incumbiu de superar para ver se esse é o modelo
que o faça sair do sistema podre dos dias de hoje que é entreter esses jovens
nas coisas mais estúpidas do mundo. Será esse o desafio, ou eu que fiquei
atrasado no tempo e não enxerguei que o tempo passou e tudo mudou? Não sei, é
um desafio !
André Pereira da Silva
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