Venho aqui trazer ao leitor parte do
conteúdo integrante de meu novo livro que tem o mesmo titulo deste artigo, o
qual aborda o circuito de proteção dos mais variados aparelhos e que causam
muitas dificuldades na manutenção. Este tema tem sido solicitado pelos alunos e
revertido nesta literatura. Paralelamente estou lançando também um Treinamento
Circuitos de Proteção que engloba o conteúdo do livro e aborda televisores de
LCD que possuem a mesma dificuldade.
Veremos os tipos de proteção que fazem
parte do capitulo com esta referencia:
AUMENTO DE MAT
Utilizado em televisores e monitores, este
tipo de proteção se caracteriza por
monitorar o excesso de alta tensão no cinescópio, situação que abalaria a integridade do mesmo assim como poderia causar danos em vários circuitos. O Fly-back é responsável por gerar MAT para o cinescópio, porém como se trata de um transformador, também gera alimentações em diversos secundários que saem dele. Veja na figura 1 o diagrama de um Fly-back e seus enrolamentos.
monitorar o excesso de alta tensão no cinescópio, situação que abalaria a integridade do mesmo assim como poderia causar danos em vários circuitos. O Fly-back é responsável por gerar MAT para o cinescópio, porém como se trata de um transformador, também gera alimentações em diversos secundários que saem dele. Veja na figura 1 o diagrama de um Fly-back e seus enrolamentos.
Eventualmente ocorrendo algum defeito que
faça a MAT subir teremos associado o aumento das tensões de secundário,
portanto os projetistas costumam colocar o circuito de proteção acoplado a uma
ou mais tensões de saída destes secundários. Os dois pontos mais utilizados
são:
Filamento
ABL
Estes pontos são escolhidos por serem
diretamente críticos e no caso do filamento estar ligado a
durabilidade do cinescópio. Apesar de serem muito utilizados não se exclui a possibilidade de acharmos outros pontos que façam a monitoração do aumento de MAT, pois como estamos sempre lembrando, esta escolha fica a critério do projetista, conforme necessidade e sensibilidade do circuito. Na figura 2 temos em destaque uma etapa de um circuito de proteção onde a referência é retirada do ABL para monitoração do aumento de MAT. Note a indicação P2 na figura, pois indica que há um segundo ponto de entrada neste circuito, porém oriundo de outro tipo de monitoração para o circuito de proteção que não seja por aumento de MAT. Isso ocorre porque muitos projetistas aproveitam o mesmo circuito para monitorar dois ou mais pontos.
durabilidade do cinescópio. Apesar de serem muito utilizados não se exclui a possibilidade de acharmos outros pontos que façam a monitoração do aumento de MAT, pois como estamos sempre lembrando, esta escolha fica a critério do projetista, conforme necessidade e sensibilidade do circuito. Na figura 2 temos em destaque uma etapa de um circuito de proteção onde a referência é retirada do ABL para monitoração do aumento de MAT. Note a indicação P2 na figura, pois indica que há um segundo ponto de entrada neste circuito, porém oriundo de outro tipo de monitoração para o circuito de proteção que não seja por aumento de MAT. Isso ocorre porque muitos projetistas aproveitam o mesmo circuito para monitorar dois ou mais pontos.
Na Sony encontramos pequenos integrados
que servem como caminho para monitoração de proteções horizontais, apesar de
serem também utilizados para o circuito de PIN-CUSH. Na figura 2-A podemos
visualizar um destes integrados e seu posicionamento na placa.
AUSÊNCIA DE DEFLEXÃO
VERTICAL
Um tipo de proteção muito utilizada nos
televisores e monitores é a de ausência de deflexão vertical. Como os
microprocessadores se utilizam de várias informações para que possam realizar
seu trabalho e entre estas informações encontramos o V-SINC que é um sinal
oriundo do vertical. Inicialmente este sinal tem a função de ajudar a
sincronizar os caracteres na tela, porém alguns projetistas se utilizam da sua
ausência para acionar a proteção. Numa eventual falha de deflexão vertical, o
que acarretaria a famosa linha na tela onde poderia marcar a mesma, usa-se esta
supressão de sinal para referenciar o micro que existe problemas nesta etapa.
Na figura 3-A encontramos um integrado de amplificação vertical e na figura 3
temos o diagrama do mesmo integrado onde está destacado o sinal do vertical
amplificado em sua saída.
Na realidade este sinal além de ir para a
defletora também é utilizado para gerar o já mencionado V-SINC orientando assim
o microprocessador que tudo está OK na deflexão vertical. Na figura 4 vemos uma
representação de um sinal oriundo do vertical chegando ao micro, onde está
batizado pelo projetista de Vprot.
CORRENTE EXCESSIVA
Este tipo de ponto da proteção,
encontramos em qualquer aparelho de: DVD, monitor, microondas, TV, Som e etc.
Sua característica consiste em tirar uma amostra de corrente para ser
monitorada e caso haja uma elevação que ultrapasse um valor determinado o
circuito de proteção atua rapidamente para desativar o aparelho. Em
determinados circuitos podemos encontrar até dois pontos de monitoração de
corrente. Essencialmente utiliza-se a corrente de fonte e em outras situações a
corrente no horizontal ( monitores e
televisores ). Apesar de encontrarmos muitas monitorações em fonte existem
circuitos que só observam a corrente no horizontal, conforme determinação do projetista.
Evidentemente não posso estender o assunto
nesta coluna em função do espaço, mas convido o leitor amigo para participar do
meu novo Treinamento ou adquirir o livro com a abrangência do conteúdo.
Informações sobre o curso são dadas pelo (21)25973368 / 96780087 ou treinamentosbte@gmail.com.
Paulo Roberto dos
Santos é Técnico em Eletrônica e Mecatrônica com especialização em
Instrumentação Industrial, atuou por muitos anos na rede Sharp e atualmente
trabalha como tecnólogo na Universidade Gama Filho. Paulo Roberto é autor de
diversos livros e editor do boletimtecnicorj@gmail.com, distribuído de forma
gratuita,colunista do Jornal Ícone, atuando também como Instrutor e palestrante
de manutenção. Possui experiência em manutenção eletrônica com mais de 25 anos
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